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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

microRNA-138

Gene pode impedir disseminação de câncer pela boca, diz estudo

Um estudo da Universidade de Illnois em Chicago, nos Estados Unidos, aponta que o controle do gene microRNA-138 pode ser responsável por impedir o avanço do câncer em células da língua, conforme divulgado nesta sexta-feira (23).

Um estudo da Universidade de Illnois em Chicago, nos Estados Unidos, aponta que o controle do gene microRNA-138 pode ser responsável por impedir o avanço do câncer em células da língua, conforme divulgado nesta sexta-feira (23).


O trabalho será publicado na edição de agosto do International Journal of Cancer. Versões menores do RNA, os microRNAs são tidos como estimuladores de vários tipos de câncer, segundo afima o professor Xiaofeng Zhou, coordenador do estudo.

Com o controle dos níveis do gene microRNA-138, a habilidade de se espalhar de carcinomas no epitélio da língua é comprometida, de acordo com a pesquisa liderada pela equipe de Zhou.

Mais de 90% dos casos de câncer orais são carcinomas nas células do epitélio, normalmente originados na língua, no "chão" da boca e nas gengivas. Cerca de 30 mil norte-americanos desenvolvem a doença anualmente, segundo dados da American Cancer Society.

Conhecimento limitado

Para o especialista, o câncer na boca é uma doença pouco compreendida e mal tratada. Nos últimos cinco anos, novos tipos da doença aumentaram 8% nos Estados Unidos. Já os casos de câncer na boca subiram 21% no mesmo período, com 37% de aumento para carcinomas no epitélio da língua.

Ao considerar os óbitos, os números são mais alarmantes. Enquanto as mortes em decorrência de câncer baixaram desde 2005 até o presente, os casos relacionados com câncer de boca subiram 4%. Carcinomas na língua levaram 10% a mais pessoas à morte do que há cinco anos.

Zhou acredita que mais pesquisa é necessária. "Nosso conhecimento de aberrações ligadas com genes não codificantes e a contribuição deles para o início e o desenvolvimento de câncer é muito limitado", diz o especialista.

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