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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Vitamina B não reduz risco de AVC recorrente

Um estudo publicado nesta quarta-feira descarta que a vitamina B ajude a evitar a recorrência de acidentes vasculares cerebrais ou ataques cardíacos.

Um estudo publicado nesta quarta-feira descarta que a vitamina B ajude a evitar a recorrência de acidentes vasculares cerebrais ou ataques cardíacos.


A conclusão, baseada em testes clínicos inéditos, sugere que a vitamina B não deveria mais ser recomendada a pacientes que sofreram problemas vasculares severos, revela artigo publicado na revista médica britânica The Lancet.

Uma pesquisa anterior havia demonstrado um vínculo entre o aumento de aminoácidos no sangue - uma condição conhecida como homocisteína - e um risco maior de sofrer AVCs e doenças cardiovasculares. Outros estudos revelaram que uma dose diária de vitamina B poderia reduzir os níveis anormais de aminoácidos.

O que permanecia desconhecido era se os suplementos vitamínicos ajudariam a reduzir os riscos de ataques cardíacos ou AVCs recorrentes, fatais ou não.

Para descobrir isto, um consórcio internacional de médicos e cientistas de 20 países realizou um teste clínico com mais de 8.000 pacientes que tiveram sérios problemas cardíacos ou vasculares.

Metade dos participantes receberam doses diárias de vitamina B - uma mistura de ácido fólico, B6 e B12 -, enquanto a outra metade ingeriu apenas placebos.

Durante um período de acompanhamento médio de 3,4 anos, não foi identificada uma diferença estatisticamente significativa no resultado: 15% dos indivíduos do grupo que ingeriu a vitamina B experimentaram problemas vasculares importantes contra 17% do grupo de controle.

As vitaminas não causaram efeitos colaterais adversos.
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