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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Campanha de vacinação imunizou nove mil crianças no dia “D”

Sábado, dia 14 de agosto, foi dado o pontapé inicial da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomelite. Durante o dia ‘D’ contra a Paralisia Infantil foram imunizadas 9.713 crianças entre zero e 5 anos incompletos. A equipe da Secretaria de Saúde de Rondonópolis, com cerca de 400 técnicos de enfermagem e enfermeiros, fez plantão nas 40 unidades de saúde espalhadas pelo município. A meta dos profissionais é imunizar 15.454 para evitar a reintrodução do poliovírus no país.


O tema desta etapa “Não vai esquecer a segunda dose, hein?” é um lembrete aos pais. O Brasil não registra casos da doença desde 1989. Apesar disso, o vírus segue presente em outras partes do mundo e, por essa razão, a imunização serve como prevenção de importação de casos de outros países.

A coordenadora do Departamento de Atenção à Saúde, Simone de Souza Ribeiro Resende, explica que a poliomielite é uma doença infecto-contagiosa grave. Segundo ela, na maioria das vezes a criança não morre quando é infectada, mas sofre sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. Ana Maria reforça o alerta aos pais ou responsáveis sobre a importância de levar as crianças menores de cinco anos aos postos de vacinação.

"É a imunização que garante a não circulação do vírus selvagem da poliomielite no País. Por isso é tão importante vacinar as crianças nas duas etapas da campanha", afirma. A vacinação segue até o dia 15 de setembro em todas as unidades e centros de saúde da zona urbana e rural, de segunda a sexta-feira, das 7 às 17horas.

Doença

Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma infecção viral aguda causada por um dos três poliovírus existentes. A infecção se transmite pelo contato com um portador da pólio ou então com fezes humanas. Crianças na primeira idade são mais vulneráveis à doença. O vírus penetra no corpo pela boca e percorre o corpo no sistema sanguíneo. A vacina é constituída por vírus da poliomelite atenuados. É segura e são raras as reações. Apenas crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora não devem tomar as gotinhas, além daquelas com infecções agudas e febre acima de 38 graus.
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