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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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EUA lançam plano para acelerar combate a pandemias

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês) anunciou hoje uma estratégia federal para ajudar as empresas biotecnológicas a desenvolverem novos remédios e vacinas que acelerem a resposta do país a novos surtos e pandemias. O plano, que pode incluir uma reforma da Administração de Alimentos e Remédios (FDA), começou a se disseminar pouco depois da aparição da epidemia de gripe A em abril de 2009, cuja resposta recebeu críticas pela demora na fabricaç

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês) anunciou hoje uma estratégia federal para ajudar as empresas biotecnológicas a desenvolverem novos remédios e vacinas que acelerem a resposta do país a novos surtos e pandemias.


O plano, que pode incluir uma reforma da Administração de Alimentos e Remédios (FDA), começou a se disseminar pouco depois da aparição da epidemia de gripe A em abril de 2009, cuja resposta recebeu críticas pela demora na fabricação e distribuição das vacinas.

"Nosso país deve ter um sistema suficientemente flexível para produzir respostas rápidas perante qualquer ataque ou ameaça, tanto se as conhecemos como se são novas", disse Kathleen Sebelius, secretária de Saúde, em comunicado.

A estratégia, que requer um desembolso inicial de US$ 2 bilhões, prevê a realização de "um investimento significativa" na FDA, que permita agilizar a revisão e a aprovação das novas descobertas.

Além disso, contempla a criação de uma "empresa de investimento estratégico independente" que ajude às pequenas companhias "inovadoras" a atrair investidores privados para poder desenvolver vacinas e outros produtos.

Concretamente, o Departamento de Saúde dará prioridade à atualização do sistema de manufaturado das vacinas contra a gripe.

A estratégia redefine o programa de resposta biotecnológica existente até agora, chamado BioShield, que nos últimos meses recebeu críticas da Administração do presidente dos EUA, Barack Obama, e de muitos legisladores, até o ponto de alguns proporem cortar seu financiamento em US$ 2 bilhões.

"As cinco iniciativas deste plano levarão ao mercado mais produtos que podem salvar vidas, o que permitirá que programas cruciais como o BioShield funcionem como deveriam", assinalou Sebelius.

A secretária de Saúde confirmou que o BioShield seguirá cumprindo sua função de certificar ao setor privado que o governo federal comprará os remédios que desenvolvam, ao mesmo tempo que os investimentos ajudam às pequenas empresas que não podem se permitir chegar à fase de desenvolvimento.

"Se nos movimentamos rumo a uma empresa do século XXI orientada para as descobertas, com uma regulação clara e com um processo de manufatura ágil poderemos responder mais rápida e eficientemente às ameaças para a saúde pública", ressaltou Sebelius.

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