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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Total de nascimentos no País cai 10% de 2000 a 2008

O número de nascimentos no Brasil caiu 10% em 2008 em relação ao ano 2000, indica estudo da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, divulgado hoje. O total de nascimentos registrados nos dados preliminares de 2008 foi de 2,9 milhões, enquanto oito anos antes foi de 3,2 milhões. A queda foi puxada principalmente pelos jovens de 15 a 24 anos, faixa etária que concentra 93% da redução. As cesarianas ganharam mais espaço nos partos: passaram de 38% em 2000 para 47% em 2007.


O estudo constatou queda no número de nascimentos em quatro Regiões do País; apenas na Região Norte houve aumento de 8,2%. De acordo com a pesquisa, essa elevação pode ser explicada pela melhoria da cobertura do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), e não necessariamente por um aumento real da natalidade no Norte.

Para o ministério, apesar da queda, a fecundidade do País ainda é precoce: 20% dos partos em 2007 foram de mães com idades entre 15 e 19 anos e 29% na faixa dos 20 aos 24. O maior número de partos nessas faixas etárias foi encontrado nas Regiões Norte e Nordeste.

Houve crescimento no total de partos de mães com idades entre 25 a 34 anos a partir de 2003, o que aumentou a média das mães brasileiras - de 25,1 anos em 2000 para 25,7 em 2007. Os dados fazem parte do capítulo "Como Nascem os Brasileiros" da publicação Saúde Brasil 2009, lançada anualmente pela SVS.

Pré-natal

O número de mães com sete ou mais consultas de pré-natal no País teve aumento de 43,7%, em 2000, para 55,8%, em 2007. No Sul e no Sudeste, esse índice passou de 52,4% para 71,8% e de 52,5% para 68,9%, respectivamente. No Centro-Oeste passou de 50,5% para 61,5% no total de mães com ao menos sete consultas antes do nascimento do bebê. Já a Região Nordeste apresentou um crescimento de 31,3% para 39,9%. No Norte, aumentou de 24,8% para 31,1% no mesmo período.

A atenção quanto aos exames de pré-natal está, conforme a pesquisa, diretamente relacionada à escolaridade das mães. Enquanto 78,6% delas com 12 anos ou mais de estudo fazem ao menos sete consultas, só 36,5% daquelas com 1 a 3 anos de estudo e 26,7% das sem nenhum estudo têm a mesma dedicação.

A pesquisa revela ainda que a escolaridade das mães tem relação direta com o número de cesarianas realizadas no Brasil. A cirurgia ocorre em maior proporção entre as mulheres com 12 anos ou mais de estudo das regiões Sudeste (76%), Sul (75%) e Centro-Oeste (77%).

Peso

O estudo do ministério também analisou o peso da criança ao nascer. De acordo com a pasta, o baixo peso é o fator de risco mais relevante para a mortalidade infantil. Regiões com menor incidência de partos cesáreos registraram os mais baixos índices de crianças nascidas com menos de 2,5 quilos - no Norte o número chegou a 7% enquanto no Nordeste atingiu 7,5% em 2007.

Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentaram, respectivamente, índices de 9,2%, 8,7% e 7,6%. Segundo a pesquisa, o elevado número de cesáreas pode contribuir para o aumento do baixo peso nas Regiões Sul e Sudeste.
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