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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Amamentação pode melhorar a inteligência de meninos, diz estudo

Crianças de dez anos que haviam sido amamentadas por ao menos seis meses tiveram resultados melhores em testes-padrão de leitura, matemática e grafia, em comparação com crianças amamentadas por períodos mais curtos. A conclusão é de um estudo australiano feito com mais de mil crianças e relatado ...

Crianças de dez anos que haviam sido amamentadas por ao menos seis meses tiveram resultados melhores em testes-padrão de leitura, matemática e grafia, em comparação com crianças amamentadas por períodos mais curtos.


A conclusão é de um estudo australiano feito com mais de mil crianças e relatado nesta segunda-feira pelo site especializado "MedPage Today".

Os efeitos benéficos da amamentação apareceram de forma mais relevante em meninos, possivelmente porque o leite compensa hormônios femininos que ajudam a proteger o cérebro de meninas.

Outra possibilidade é que a amamentação tem um efeito positivo nas relações entre mãe e filho, facilitando a interação e, de forma indireta, o desenvolvimento cognitivo, segundo o MedPage Today. Como os meninos dependiam mais da atenção materna do que as meninas, os efeitos positivos dessa interação se fariam mais presente neles.

'Provas crescentes'
O estudo, publicado na revista Pediatrics, foi coordenado por Wendy Oddy, do Instituto de Pesquisa de Saúde Infantil da Universidade do Oeste da Austrália.

'Nosso estudo adiciona provas crescentes de que a amamentação por ao menos seis meses tem efeitos benéficos para o melhor desenvolvimento da criança', escreveram Oddy e seus colegas.

A relação entre amamentação e desenvolvimento cognitivo é atribuída aos nutrientes presentes no leite materno - principalmente ácidos graxos poli-insaturados -, que ajudam no crescimento de membranas celulares do cérebro e de neurônios.

O estudo levou em consideração os outros fatores que também influenciam o desenvolvimento cognitivo infantil e disse ter tentado controlá-los entre as crianças estudadas. Com isso, foi possível observar também que índices menores de educação materna e renda prejudicavam o desempenho das crianças.

Em contrapartida, as que liam mais durante a idade de três a cinco anos tiveram melhores resultados nos testes de leitura e escrita.

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