A produção de lixo nos hospitais e unidades de saúde pública de Rondonópolis está abaixo do volume esperado. A gerente do Departamento de Saúde Coletiva do Município, Djanira Amaral Logrado, avalia que a quantidade inferior ao índice de referência é o resultado positivo das diversas ações preventivas desenvolvidas. O que demonstra que a comunidade local está saudável e utilizando menos os serviços de atendimento médico/hospitalar.

Djanira Amaral explica que a Empresa Sterlix foi contratada por meio de licitação para fazer a coleta, armazenamento e depósito final de lixo nos hospitais públicos da cidade, centros de saúde, policlínicas, clínica de nefrologia, centro de especialidades e unidades do PSF. A previsão era recolher 15 mil quilos de lixo hospitalar por mês. A coleta feita regularmente, duas vezes por semana, registra sempre um volume inferior ao cálculo inicial.

O lixo contaminado é coletado em contêineres, esterilizado e incinerado, antes de chegar ao destino final. Djanira Amaral esclarece que o lixo é enviado à Cuiabá para passar pelo processo de incineração e tem a destinação final fora do solo rondonopolitano. “Ainda não temos um incinerador com capacidade para atender as exigências do Código Sanitário do Ministério da Saúde”, justifica.

Este lixo é classificado como Grupo ‘A-1’ no Código Sanitário. O restante do lixo que é classificado como Grupo ‘E’ está sob a responsabilidade da Empresa Centro-Oeste Ambiental. Trata-se de carcaças, materiais em decomposição, reveladores, baterias e animais que são submetidos à eutanásia no Centro de Controle de Zoonoses - CCZ, por exemplo. Esta empresa foi contratada para coletar, armazenar e dar o destino final a outros 15 mil quilos de lixo. Neste caso também se registra um volume inferior ao calculado.