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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Cardiologistas explicam como identificar e atender vítimas de infarto

A melhor maneira de identificar um infarto e o que fazer para socorrer as vítimas foram os temas do Bem Estar desta terça-feira (22).

A melhor maneira de identificar um infarto e o que fazer para socorrer as vítimas foram os temas do Bem Estar desta terça-feira (22). Os cardiologistas Roberto Kalil, do Hospital Sírio-Libanês, e Carlos Serrano, do Instituto do Coração (Incor), estiveram no estúdio ao lado de Mariana Ferrão e Fernando Rocha para falar da segunda maior causa de mortes do país, que atinge principalmente homens acima de 40 anos.


Os médicos esclareceram que o infarto é a morte do músculo do coração. Isso acontece quando a passagem do sangue é interrompida por causa de um bloqueiro das artérias. Essa interrupção ocorre pelo acúmulo de placas de gordura, motivado por fatores como dieta, cigarro, colesterol, pressão arterial, diabetes, idade, sedentarismo e histórico familiar. Os homens são as maiores vítimas: em 2008, dado mais recente, representaram 59% do total de mortes por esse problema.

Os sintomas clássicos do infarto são: dores no peito, irradiação para o braço esquerdo, suor e falta de ar. A principal recomendação é procurar o hospital mais próximo, mesmo que não seja o melhor. Rapidez é fundamental para a sobrevivência do paciente. Na dúvida, é melhor ir ao médico.

Antes de ocorrer um infarto, há a "isquemia", quando o fluxo de sangue chega a 30% de sua capacidade. Nesses casos, são comuns dores no braço direito, pescoço, estômago e nas costas, além de enjoo.

Serrano cita uma comparação: "É como um córrego de água que irriga uma plantação. Se cai uma pedra nesse córrego, diminui a passagem da água, e o alimento cresce menos. No corpo humano, o músculo cardíaco se contrai menos, o que provoca desconforto, falta de ar, batedeira e suor".

Há sete anos, a técnica de teatro Alaíde Alves teve um infarto na casa da atriz Rosi Campos. Ao sentir um aperto no peito, que logo se espalhou para os braços, foi levada a um hospital público e recebeu o diagnóstico: “vertigem”. Depois de voltar para casa e ir novamente ao hospital, soube que estava enfartando. Foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde passou dez dias, e felizmente não teve sequelas. Alaíde conta que, na época, se alimentava mal, fumava e era muito estressada.

Mortes no Brasil

O infarto é a segunda maior causa de óbitos no país, atrás apenas de derrames cerebrais.
Supera as mortes por armas de fogo, acidentes de carro e agressões físicas. É importante não confundi-lo com parada cardíaca, que pode acontecer por diferentes razões e, em última análise, é o motivo de todas as mortes, segundo Serrano.

Em 2008, o Brasil registrou 75.272 óbitos, e 59% das vítimas (44.417) eram do sexo masculino, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
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