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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Comer demais pode ter relação com genética ou doenças endócrinas

Após o Bem Estar desta quarta-feira (16), o endocrinologista e consultor Alfredo Halpern respondeu a algumas perguntas da internet sobre obesidade e redução de estômago. Segundo o médico, às vezes não é possível saber se o excesso de peso é genético, hormonal ou causado por excesso de alimentos.


O problema genético geralmente está associado a outras doenças e há mais de um caso na família. Já o hormonal precisa ser investigado por um especialista. Muitas vezes, associa-se o hipotireoidismo à obesidade, mas essa não é a principal manifestação da doença, afirmou Halpern. A disfunção na tireoide provoca menos queima calórica, o que pode desencadear aumento de peso, mas não necessariamente obesidade.

O fato de comer muito, por sua vez, também pode pertencer à genética e às doenças endócrinas, disse Halpern. Ele enfatizou que, muitas vezes, as pessoas consideram o obeso como alguém que come demais, é sedentário e sem-vergonha. Mas o excesso de peso é um conjunto de fatores que pode incluir, por exemplo, uma maior capacidade de estocar gordura, sem necessariamente haver ingestão excessiva de alimentos.

O consultor do Bem Estar também explicou que, em geral, crianças que nascem muito pesadas podem ser filhos de diabéticas ou de mulheres que engordaram muito na gravidez. De acordo com o médico, bebês que vêm ao mundo com mais de 4 quilos têm uma grande chance de se tornar adultos obesos. O papel da mãe, então, deve ser diminuir a oferta de comidas muito calóricas e incentivar a prática de atividades físicas.

Na opinião do endocrinologista, ao fazer um controle alimentar, é possível emagrecer mesmo sem exercícios, mas o indivíduo deve comer menos ainda do que no caso de complementar o processo com a prática esportiva.

Por fim, Halpern respondeu que, regulamentarmente, um obeso pode fazer cirurgia bariátrica após os 18 anos, o que não significa que não haja casos de adolescentes que deveriam ser submetidos à operação, pois o problema prejudica a saúde, a qualidade de vida e o diagnóstico do paciente.
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