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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Tabagismo

Saúde promove capacitação para implantação do Programa de Controle ao Tabagismo

Nesta quarta, quinta e sexta-feira (16, 17 e 18 de março) no auditório da Secretaria de Saúde de Cuiabá, os profissionais de cinco unidades de saúde serão capacitados...

Nesta quarta, quinta e sexta-feira (16, 17 e 18 de março) no auditório da Secretaria de Saúde de Cuiabá, os profissionais de cinco unidades de saúde serão capacitados para implantar o projeto piloto que atenderá a população fumante de Cuiabá em cinco unidades de saúde: PSF Novo Paraiso I e II, PSF Sta Izabel I, II e III, PSF Residencial Coxipó I, II e III, PSF Dr Fábio I e II e Centro de Saúde Campo Velho.


O objetivo é reduzir o número de fumantes em todo o país e a consequente morbimortalidade por doenças relacionadas ao tabaco. Segundo o Ministério da Saúde, o total de mortes no mundo, decorrentes do tabagismo, é atualmente cerca de 5 bilhões ao ano e no Brasil são estimados cerca de 200 mil mortes/ano.

Conforme dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito Telefônico (Vigtel), Cuiabá ocupa a 14º posição no ranking entre as capitais que possui o maior número de fumantes do Brasil. A capital mato-grossense apresentou o índice de 12,7% da população fumante, sendo desses 14% homens e 11,6% mulheres, com idade maior de 18 anos.

Outras capitais brasileiras apresentaram índices de população fumante altíssimo como no Rio Branco com 25,3%, em Maceió com 24,5%, em Curitiba 19,7% e outras com menores índices como em Aracaju com 5,3%, em Salvador com 7,0%, em João Pessoa com 7,0%.

Segundo a responsável pelo Programa da SMS, a enfermeira Ana Cristina Verhalen, serão cinco unidades cadastradas em Cuiabá junto ao Ministério da Saúde que irão prestar o serviço. Porém, Ana Cristina acrescenta que o objetivo é que até o final do ano todas as demais unidades estejam credenciadas ao programa. A princípio serão cinco unidades pilotos que serão atendidos pelo programa.

Tratamento

A responsável pelo PNCT, Ana Cristina Verhalen, explicou que são dois tipos de tratamento desenvolvidos de forma paralela com o paciente, um que possui a abordagem cognitiva que é a terapia em grupo. A quantidade de pessoas pode variar de 10 a 15 pessoas por grupo.

E a segunda fase do tratamento é o medicamentoso, ou seja, quando o paciente passa por uma consulta e avaliação clínica do médico e se necessário, são indicados remédios como cloridrato de bupropirona e o adesivo de nicotina fornecido pelo SUS. O tratamento dura no máximo três meses e existem critérios para participar o programa.

Segundo Ana Cristina, o pré-requisito básico para o paciente participar do programa é que exista o interesse próprio de parar de fumar e em casos de pacientes que tenham complicações de saúde em decorrência do Tabaco, entre outras doenças como pressão alta e diabets.
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