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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Qualidade, quantidade e variedade devem compor um bom lanche

Para tirar as dúvidas que chegaram pelo G1 e pelo Twitter sobre como preparar e comer um lanche saudável, o Bem Estar convidou a nutricionista Manoela Figueiredo a participar de uma conversa após o programa.


A especialista em comportamento e transtornos alimentares falou da importância da qualidade, da quantidade e da variedade dos produtos na hora de fazer um lanche. Ela também deu dicas de opções salgadas para os intervalos entre as refeições. Sugeriu sanduíche leve de peito de peru, pão de queijo, torta de legumes ou frango, palitinhos de cenoura, pepino ou tomate, biscoito de polvinho, barrinhas de cereal salgadas, mix de frutas secas ou castanhas e pipoca de panela sem manteiga.

Manoela disse que é preciso ter um limite para comer tudo, para não enjoar e poder variar o cardápio. O ideal, segundo ela, é consumir até duas barrinhas de cereais por dia e procurar alternar os sabores. E, muitas vezes, as pessoas deixam de comer alimentos essenciais para substituí-los pelas barrinhas. Em vez de ingerir três, é possível escolher uma, junto com uma fruta e um suco. A especialista também recomendou o consumidor a olhar o rótulo antes de comprar – a melhor opção é a que tem mais fibras e menos açúcar. Algumas valem até como porção de doce, não como fibra.

Um sanduíche saudável, de acordo com Manoela, pode ser feito de pão francês, integral, sírio, tipo wrap ou torrada. A ricota também é uma boa opção, e pode ser temperada com azeite, ervas ou tomate. Outros queijos podem ser usados, como o queijo minal frescal e o minas padrão.

A nutricionista afirmou que, por incrível que pareça, a alimentação para uma criança normal, com sobrepeso ou abaixo dele pode e deve ser a mesma. E a dica para que um lanche seja saudável a todas elas, independente da balança, é a inclusão de três tipos de alimentos: carboidratos (que são energéticos, como pães, torradas, biscoitos, bolos ou achocolatados), proteínas (requeijão, iogurte, leite, queijo, peito de peru ou atum) e reguladores (vitaminas e minerais, como frutas, verduras e legumes).

Além disso, é fundamental evitar refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos fritos (preferir os assados), doces e bolos recheados.

Manoela também disse que, para quem faz atividade física, é importante ter se alimentado antes e escolher bem o que comer depois. Isso depende muito do tipo e do tempo de exercício. Se for algo intenso, aeróbico, de mais de 2 horas de duração, a recomendação é uma refeição mais reforçada. Se a atividade for regular, de 45 minutos a 1 hora, a pessoa pode comer uma banana com aveia, tomar vitamina ou uma água de coco junto com um sanduíche de pão integral com peito de peru.

Por fim, a nutricionista destacou que quem gosta de açaí deve ir com cuidado, mas lembrar que ele não é um vilão. O melhor é escolher o tamanho pequeno, sem acompanhamentos demais. Ela reforçou, ainda, que é fundamental comer várias vezes ao dia.
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