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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Proibição do Dietrine influi pouco no combate à obesidade

A proibição do emagrecedor Dietrine em suas diversas denominações não deve causar grande impacto no combate à obesidade. A medida foi determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.


A Anvisa suspendeu fabricação, importação, distribuição, comércio e uso do produto porque ele nunca teve registro junto ao órgão. Para que um produto seja registrado como medicamento, é preciso que a agência o aprove em relação à eficácia e à segurança do produto. Não se sabe desde quando o Dietrine está sendo vendido no Brasil, e acredita-se que ele esteja entrando no país por meio de contrabando.

“Na realidade, esse medicamento não existe do ponto de vista médico, nunca existiu nas farmácias”, explica Airton Golbert, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. “Não é uma medicação que tenha estudos clínicos”, acrescenta.

O médico acredita que produtos como estes encontrem mercado pela falta de informação dos consumidores. “O que acontece é que algumas pessoas que têm dificuldade de emagrecer querem uma pílula mágica. Nós somos contra a automedicação”, alerta, ressaltando a importância do acompanhamento profissional.

Paralelamente, a Anvisa e a comunidade médica discutem a possível proibição de outros remédios para emagrecer: a sibutramina e os anorexígenos anfetamínicos (anfepramona, femproporex e mazindol). “É completamente do que está sendo discutido em relação a esses medicamentos. Eles são comprovados clinicamente”, esclarece Golbert.
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