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Segunda-feira, 24 de junho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

contra novo modelo

Sindimed orienta que médicos efetivos não trabalhem para OSs

Se depender da orientação do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), os profissionais efetivos do Estado não irão se dispor a trabalhar nos hospitais regionais, geridos pelas Organizações Sociais (OSs). O intuito é que, com a falta de “mão de obra”, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) desista de terceirizar as unidades.


“Se os médicos aceitarem a orientação do Sindimed e não assinarem contrato com as OSs é provável que os hospitais fechem por falta de médicos”, afirmou o presidente da entidade, Edinaldo Lemos. Ele pondera, no entanto, que caberá a cada profissional decidir se aceita ou não trabalhar para as organizações.

A categoria manifestou desde o início resistência extrema ao novo modelo de gestão adotado pelo secretário de Saúde, Pedro Henry, alegando inconstitucionalidade. Mesmo assim, o Conselho Estadual de Saúde aprovou o sistema administrado por OSs.

Para o presidente do Sindimed, o modelo que está sendo implantado no Estado não prioriza o atendimento de urgência e emergência, o que é um erro, além de sair mais cara do que o sistema público.

“Se investíssemos R$ 30 milhões por ano (valor pago anualmente à OS responsável pela administração do Hospital Metropolitano de Várzea Grande) nos pronto-socorros de Cuiabá e Várzea Grande teríamos resultado muito maior do que com a contratação de OS”, avalia.

A classe médica está em greve há dois meses contra a terceirização dos serviços de saúde e pela reivindicação da aprovação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Na noite desta quinta-feira (5), os profissionais irão se reunir para discutir o sucateamento das unidades e péssimas condições de trabalho.
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