Olhar Direto

Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

CONTRA GRIPE

MT vacina 40% do público alvo; campanha se encerra sexta

Até às 9h desta quarta-feira (11), o estado do Mato Grosso tinha vacinado contra a gripe 39,5% de sua população alvo, de acordo com informações repassadas ao Ministério da Saúde pelas Secretarias de Saúde do Estado e dos Municípios do Mato Grosso.


Os resultados fazem parte da 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que termina na próxima sexta-feira, 13 de maio. As pessoas que fazem parte dos grupos prioritários devem aproveitar os últimos dias para se vacinar em um dos 33 mil postos, espalhados em todo o país.

Confira a cobertura de cada grupo prioritário no estado, até este horário:

Crianças de 6 meses a menores de 2 anos: 48%
Trabalhadores de Saúde: 33,1%
Gestantes: 27%
Indígenas: 7,2%
Idosos: 46%

Em todo o país, a meta é vacinar pelo menos 80% da população alvo – o que significa 24 milhões de pessoas.

VULNERÁVEIS – É fundamental que todas as pessoas do público alvo sejam vacinadas, pois elas são mais vulneráveis às complicações causadas pela gripe. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação.

As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como o endereço e o horário de funcionamento. Autoridades locais de saúde também devem avaliar a necessidade de reforçar os pontos de vacinação, com postos volantes. Durante a campanha, são mobilizados mais de 240 mil profissionais de saúde no país.

Promovida por todo o Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo Ministério, Secretarias Estaduais e Municipais, a campanha distribuiu 32,7 milhões de doses, para todos os estados e municípios brasileiros. A vacina protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério Sul em 2010, entre eles o da influenza A (H1N1).

CONTRAINDICAÇÕES – As únicas contraindicações são para pessoas com alergia severa à proteína do ovo ou a doses anteriores da vacina contra a gripe. Essas pessoas não devem se vacinar. Para pessoas que apresentam doenças agudas febris moderadas ou graves no momento da vacinação, recomenda-se que a vacinação seja adiada até a resolução do quadro.

Uma doença febril e aguda não representa uma contraindicação, mas é recomendável o adiamento para evitar que as manifestações clínicas da doença sejam, de maneira equivocada, associadas à vacina, como um possível efeito adverso. Na dúvida, um médico deve ser consultado.

Outra forma de prevenir a gripe é manter hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, cobrir nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar e não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal se estiver com sintomas de gripe – febre, tosse, coriza, dor de cabeça e dor no corpo (músculos e articulações).

GRUPOS PRIORITÁRIOS – Realizada desde 1999, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe era direcionada, até o ano passado, aos idosos e indígenas. Este ano, pela primeira vez, foram incluídos três novos grupos: crianças de seis meses a menores de dois anos (1 ano, 11 meses e 29 dias), mulheres grávidas em qualquer fase da gestação e trabalhadores dos serviços de saúde. Veja abaixo o detalhamento dos grupos prioritários:

IDOSOS

As infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas à população com 60 anos e mais, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dessas infecções.

Desde 1999, a vacinação desse grupo vem contribuindo para prevenir a doença e suas complicações, além de causar impacto considerável: queda de 45% no número de hospitalizações por pneumonias e redução de 60% na mortalidade entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos.

GESTANTES

Não há nenhuma contraindicação à vacinação de gestantes, de acordo com a OMS.

A vacina é segura e está indicada para todas as grávidas, independentemente do período de gestação. Se a grávida tiver alguma dúvida, deve consultar o médico.

Além disso, não há evidências científicas de que a vacina possa causar dano ao feto, afetar a capacidade reprodutiva da mulher ou provocar aborto.

Durante a pandemia de gripe A (H1N1), em 2009, as grávidas foram um dos grupos mais afetados. Entre as mulheres em idade fértil que apresentaram quadros graves de doença respiratória causada pelo vírus H1N1, 22% estavam gestantes.

CRIANÇAS DE 6 MESES A MENOS DE 2 ANOS

Menores de 6 meses de idade não devem tomar a vacina porque não há estudos que comprovem a qualidade da resposta imunológica, ou seja, a proteção não é garantida.

Por isso, os pais ou responsáveis devem levar aos postos de vacinação crianças que tenham entre 6 meses e dois anos incompletos (1 ano, 11 meses e 29 dias).

As crianças nessa faixa etária deverão receber duas meias doses da vacina, com intervalo de 30 dias entre as doses. Por isso, os pais ou responsáveis devem buscar os postos de vacinação para completar o esquema vacinal.

Assim como nos idosos, as infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas às crianças menores de 2 anos, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dos casos.

INDÍGENAS

A população indígena que vive em aldeias é sempre considerada grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde.

Isso decorre da maior vulnerabilidade biológica deles a essas doenças e à dificuldade de acesso a unidades de saúde.

Por isso, o grupo é vacinado desde a primeira Campanha Nacional, em 1999.

A vacinação dos indígenas é indiscriminada, a partir dos seis meses de idade.

TRABALHADORES DE SAÚDE

A vacinação desse grupo garante o funcionamento dos serviços de saúde. Com os profissionais protegidos, estará assegurado o atendimento da população.

É importante reforçar que a vacina não está disponível para todo e qualquer profissional de saúde, devendo ser priorizadas para aqueles que atuam no atendimento e investigação de casos de infecções respiratórias. São aqueles que, em razão das suas funções, estão sob potencial risco de se infectar com os vírus causadores da influenza.

Esse grupo inclui os trabalhadores:
I. Da atenção básica (Estratégia Saúde da Família, agente de controle de endemias).
II. Dos serviços de média e alta complexidade (pronto-socorros, Unidades de Pronto Atendimento/UPA, hospitais de pequeno, médio e grande porte).
III. Que atuam na vigilância epidemiológica, especialmente na investigação de casos e em laboratórios.

Assim, devem ser vacinados:

a) Médicos e equipes de enfermagem que atuam em pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia, pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influenza e unidades de terapia intensiva.

b) Recepcionistas, pessoal de limpeza, seguranças, motoristas de ambulâncias, maqueiros, equipes de laboratório e de vigilância epidemiológica.

c) Pessoas que atuam no controle sanitário de viajantes em portos, aeroportos e fronteiras. É importante que todos os trabalhadores busquem informação nos seus locais de trabalho e na Secretaria de Saúde do seu município ou estado. (Com informações do Ministério da Saúde).
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet