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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Light não é sinônimo de falta de açúcar ou gordura, diz nutricionista

Logo após o Bem Estar desta quarta-feira (22), a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), conversou com o G1 sobre alimentos light, diet e zero.


Segundo ela, produtos integrais contêm mais fibras e não necessariamente menos calorias. Já o sódio tem a característica de reter água, mas é importante para o organismo e não deve ser retirado completamente da dieta. O valor total diário recomendado para uma pessoa saudável é de no máximo 2,4 g.

A especialista destacou também que a informação sobre porções em um produto é uma obrigação prevista pela legislação brasileira e de outros países. Em um biscoito, por exemplo, equivale a quantos cabem em 30 g, e a indústria alimentícia precisa fazer esse cálculo, que muitas vezes resulta em números fracionados, como 2,5.

Na indústria alimentícia não existe um zero absoluto, mas a quantidade de determinados nutrientes (como o açúcar) em produtos zero é considerada insignificante: 0,5 g em 100 ml. Por isso, nesse quesito, o zero açúcar é igual ao diet.

Amanda destacou, ainda, que refrigerantes zero e light contêm adoçantes chamados edulcorantes, que são estudados e autorizados para o uso com margem de segurança de 100%. Portanto, é mito achar que eles podem fazer mal à saúde ou ser cancerígenos.

Os alimentos diet ajudam pessoas diabéticas a substituir os doces. Mas essa dieta especial deve incluir outros alimentos além dos industrializados.

Por fim, a nutricionista disse que um produto light em gorduras, mas não em calorias, pode engordar, já que a palavra light não é sinônimo de falta de açúcar ou gordura. Ou seja, é preciso haver um equilíbrio na alimentação e não exagerar na dose.
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