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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Câncer de próstata tem cura em 90% dos casos se detectado no começo

Logo após o Bem Estar desta terça-feira (16), o urologista Fernando Almeida, do Hospital Sírio-Libanês e da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), respondeu a perguntas da internet sobre a saúde masculina.


De acordo com ele, o check-up periódico pode ser feito com um clínico geral ou um urologista de confiança, da mesma forma que a ginecologista acaba sendo a médica da mulher. Caso alguma alteração seja detectada, o profissional pode encaminhá-lo a um especialista. Esse acompanhamento anual ou bienal deve ser feito principalmente após os 35 anos.

Almeida explicou que o câncer de próstata surge depois dos 40 anos e, quanto maior a idade, maior o risco. Da mesma forma como o exame de toque, que ajuda a detectar o câncer de próstata, o diagnóstico da varicocele (doença causada pelo aumento da temperatura nos testículos e pela dilatação das veias na região) é clínico, ou seja, o urologista consegue detectar o problema por meio de um exame físico, apalpando o local. Nesse caso, o testículo diminui de tamanho e os vasos ficam visíveis.

Se houver prejuízo para a fertilidade, o tratamento da varicocele inclui a remoção dessas veias, o que pode ter sucesso em muitos casos. A ereção, a libido e a ejaculação não são prejudicadas.

Hiperplasia e câncer da próstata, segundo Almeida, têm um componente hereditário, principalmente se o parente for de primeiro grau. Ainda não se sabe se o número de ejaculações impacta ou não no desenvolvimento da doença.

A idade é um dos maiores fatores de risco para disfunção erétil, que em pacientes jovens muitas vezes tem origem psicológica, provocada por traumas, estresse e ansiedade. Um urologista pode avaliar se há causas orgânicas e dar o aconselhamento adequado.

Por fim, o especialista disse que mais de 90% dos casos de câncer de próstata têm chance de cura se detectados ainda no começo. No tratamento da doença, há risco de disfunção erétil, mas não em todos os pacientes.
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