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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Manchas de pele costumam aparecer depois dos 25 ou 30 anos, diz médica

A dermatologista Márcia Purceli conversou nesta segunda-feira (29) com o G1 sobre manchas de pele, logo depois do Bem Estar.


A médica explicou que, se a descoloração de pelos causar irritação na pele, a região pode ficar marrom depois de um tempo. Não se deve expor ao sol nem à luz visível o local avermelhado (que também pode ficar assim por picada de inseto, acne ou furúnculo). Usar calça comprida ou um curativo até que a marca saia é uma opção.

Depois de a pele já estar manchada, deve-se procurar um especialista. Além disso, quem tem manchas ou sardas precisa usar filtro solar diariamente, com fator mínimo de 50 ou 60, que garante proteção quase total. A duração do efeito varia de 4 a 8 horas, dependendo das substâncias do produto. Mesmo quem não se expõe ao sol, mas trabalha em escritório, deve passar protetor. E, na dúvida, deve-se repassá-lo a cada 4 horas.

Márcia ressaltou que pessoas de pele morena só devem fazer peeling superficial. E essa técnica precisa ser muito bem indicada por um profissional.

Para indivíduos que querem reverter marcas de sol no corpo provocadas pelo uso de roupas, a dermatologista recomendou evitar mais exposição, até que a diferença na tonalidade da pele seja amenizada.

Crianças não devem ter manchas de pele, problema que costuma aparecer em geral após os 25 ou 30 anos. O que elas podem ter são sardas, que não precisam de tratamento (quem quiser pode clareá-las), mas sim de filtro solar.

Segundo Márcia, as sardas são genéticas e surgem logo na infância – depois de determinada idade, as manchas não são sardas, mas melanose. Também podem ser um alerta para câncer de pele, por isso o filtro deve ser usado todos os dias.

Melasmas ainda podem aparecer na mulher logo depois de o bebê nascer, mas é menos comum. Tomar sol pode acentuar mais as marcas da gravidez, que podem levar até um ano pós-parto para saírem totalmente.

Pano branco é mancha de micose, e não tem a ver com o sol, disse a médica. O que os raios ultravioleta fazem, com a pigmentação do corpo, é evidenciar as manchas que estavam camufladas. Já as sardas brancas (leucodermia) são um sinal de muita exposição ao sol no passado e não há como revertê-las. Essas células perdem a capacidade de pigmentação, por isso ficam brancas, mas não há o risco de se juntarem umas às outras.

Não tomar sol ou usar autobronzeadores pode ser uma saída para a leucodermia. Para a segunda opção, é só cuidar para aplicar o produto uniformemente. Joelho e calcanhar devem ser deixados por último.
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