Duas gêmeas moradoras da cidade de Norfolk, na Inglaterra, podem precisar de transplante de pulmão por conta de complicações de uma doença conhecida como fibrose cística. Amber Rose e Lillie Mae não são idênticas, mas ambas pararam de respiram dias após nascerem.
Amber precisou ser levada às pressas para o hospital, onde médicos tentaram ressuscitá-la durante cinco horas. Já no caso de Lillie Mae, os profissionais de saúde conseguiram estabilizar seu quadro imediatamente.
A fibrose cística afeta o funcionamento correto de secreções do corpo, levando a problemas nos pulmões e no sistema digestivo. Pode ser diagnostica por meio do teste do pezinho ou do suor, exames usados para detectar doenças genéticas, infecciosas e metabólicas logo nos primeiros anos de vida da criança.
O diagnóstico de fibrose cística foi comunicado pelos médicos ao casal Gary e Vanessa Locker quando as meninas tinham apenas cinco meses de idade. Especialistas disseram aos pais que portadores da doença raramente sobrevivem após os 30 anos.
Hoje com 3 anos de idade, as gêmeas fazem três sessões de fisioterapia e tomam remédio todos os dias. A mãe afirma que as filhas não reclamam do tratamento, apesar de saberem que não estão saudáveis.
As garotas ainda precisaram retornar ao atendimento médico várias vezes por terem desenvolvido pneumonias. O sistema respiratório é um dos mais afetados pela doença, causada pela mutação de apenas um gene. Esses "dados" genéticos foram transmitidos às crianças por meio do óvulo e do espermatozoide dos pais. As informações são da agência Barcroft Media.