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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Homem é mordido por macaco em extinção no CE e perde parte do dedo

Foto: Alex Pimentel/Agência Diário

Homem é mordido por macaco em extinção no CE e perde parte do dedo
Um homem da zona rual de Senador Pompeu, interior do Ceará, foi mordido por um macaco-prego na manhã deste domingo (2). De acordo com o inspetor da Polícia Civil de Senador Pompeu, Alexandre Ribeiro, o homem vendia pão em residências da zona rural da cidade e acidentalmente pisou no rabo do macaco que era animal de estimação de uma de suas clientes.


O homem teve parte do dedo mindinho do pé esquerdo arrancado com a mordida. Ele foi atendido no hospital municipal de Senador Pompeu. Funcionários do hospital avaliam se ele vai precisar amputar o dedo. Ainda de acordo com informações do hospital, o dedo do homem mordido ficou bastante roxo e o ferimento foi grave.

O animal foi capturado por policiais civis da cidade e ele está em gaiola na delegacia da cidade. De acordo com o inspetor Alexandre Ribeiro, o espécie será transferido para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) da cidade de Iguatu, a 120 quilômetros de Senador Pompeu.

De acordo com o chefe de fiscalização do Ibama de Iguatu, Fábio Bandeira, o macaco-prego pode transmitir 110 tipos de doença ao homem e é a “pior espécie para ser criada em cativeiro irregular”. “É uma espécie que nunca se amansa e não é recomendado ter em casa”, diz o chefe de fiscalização.

Bandeira diz também que a espécie vai para o centro de triagem do Ibama, onde deve ficar em quarentena para analisar a saúde do macaco-prego. Após a triagem, diz Bandeira, será avaliado se o animal pode ou não ser solto em habitat natural. Caso não tenha condições, o animal será transferido para um zoológico ou criadouro legalizado.

Ameaçado de extinção
O chefe de fiscalização do Ibama, Fábio Bandeira, diz também que o macaco-prego é uma espécie natural da fauna nordestina e que ele está ameaçado de extinção. "A recomendação é não criar em casa o macaco-prego. Além do risco de doença, tirar a espécie do habitat natural vai aumentar o risco dele se extinguir", avalia Bandeira.

A criação desse tipo de animal é ilegal. O infrator está sujeito a multa e processo.
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