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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Novo modelo de gestão para o MT Saúde foi tema de debate em audiência

Foi realizada na manhã desta terça-feira (18) a audiência publica requerida pelo deputado estadual, Ademir Brunetto (PT), que discutiu o novo projeto de gestão para o plano médico-hospitalar aos servidores públicos credenciados ao MT Saúde. Teve a presença do presidente da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (CASSEMS), Ricardo Ayache, dos deputados estaduais e médicos, Wallace Guimarães (PMDB) e Aray Fonseca (PSD), do secretário adjunto de Saúde, Vander Fernandes, do secretário-adjunto de Gestão, José Neves Gontijo, do representante do MT Saúde, Sidney Dutra, do representante da Associação de Defesa do Trabalhador de Mato Grosso (ADT-MT), Aladir Leite Albuquerque, da Secretária Adjunta de Gestão de Pessoas, Ozenira Soares, servidores públicos da SEFAZ, SIMFRA, INDEA, SEMA e representantes de sindicatos.


Uma proposta nova e eficaz usada em Mato Grosso do Sul foi apresentada por Ricardo Ayache, o modelo de gestão da CASSEMS serviu de exemplo e foi lembrado durante todo debate. “Foi uma oportunidade para mostrar como funciona o sistema gerencial do plano naquele estado, com mais economia para os cofres públicos”, explicou o deputado petista.

A CASSEMS, em dez anos, promoveu uma revolução de alta eficiência no atendimento dos seus beneficiários. É uma das instituições com melhor estrutura no país para atender à saúde de servidores públicos. Traz um modelo de autogestão que oferece ampla cobertura, possui 7 hospitais próprios naquele Estado e atende sevidores ativos, aposentados, pensionistas, ex-servidores, seus grupos familiares em até o terceiro grau de parentesco. Um total de 175,7 beneficiários.

“Esse modelo de gestão diferenciada implantada em Mato Grosso Sul pode ser uma das alternativas para dar sequência ao MT Saúde. A discussão de hoje foi fundamental, o plano tem que ter um aporte maior do governo e dos usuários”, disse Brunetto.

Em Mato Grosso, 17 mil, dos 55 mil usuários, são titulares. O MT Saúde arrecada, mensalmente, junto aos servidores R$ 6,5 milhões e o Governo do Estado repassa, como contrapartida, R$ 3,5 milhões.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), recentemente, determinou que o MT Saúde não recebesse aporte de recursos públicos para custear planos de saúde para servidores públicos. Assim seria possível o fortalecimento e também tornar o MT Saúde auto-sustentável.

Muitas dúvidas e questionamentos foram levantados pelos servidores durante a audiência que reuniu em média 200 pessoas e durou mais de 3hs. Para Brunetto, é muito importante, neste tempo de crise, discutir o que é preciso fazer para solucionar os problemas da Saúde em nosso Estado e dar continuidade ao MT Saúde. “É necessário que os servidores dêem continuidade nas discussões, como pauta prioritária, da gestão do MT Saúde, só assim chegaremos a um resultado positivo”, destacou ele.
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