O governo escocês anunciou nesta sexta-feira o primeiro caso confirmado de gripe suína contraída no território do Reino Unido e não durante uma viagem ao México. A maioria dos casos de gripe suína no mundo, 331 segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), estão relacionados a pessoas que estão ou viajaram recentemente ao México, considerado foco da epidemia.

Contudo, esta semana, Espanha e Alemanha também registraram casos de gripe suína por contaminação local.

O homem infectado, Graeme Pacitti, esteve em contato com um casal de escoceses contaminado durante uma viagem de lua-de-mel em Cancún, no sul do México. Iain e Dawn Askham, que foram os primeiros casos confirmados no Reino Unido, já deixaram o hospital onde estavam internados.

Pacitti se tornou, assim, o décimo caso de gripe suína confirmado no Reino Unido. A OMS, contudo, reconhece apenas oito dos casos.

Também na Europa, as autoridades de saúde da Dinamarca confirmaram nesta sexta-feira o primeiro caso de gripe suína no país, denominada pela OMS gripe influenza A (H1N1).

A informação foi divulgada por Else Smith, diretor do Centro Nacional de Promoção da Saúde e Prevenção de Doença dinamarquês. Ele não deu maiores detalhes sobre a origem do paciente ou se ele esteve, como a maioria dos casos da doença pelo mundo, recentemente no México.

Segundo a OMS, há registros da doença ainda na Espanha (13), Alemanha (3), Áustria (1), Holanda (1) e Suíça (1).

A organização registrou ainda 156 casos no México, país com maior número de infectados registrados, 109 nos Estados Unidos, 34 no Canadá, três na Nova Zelândia e dois em Israel.

A organização registra ainda dez mortes pela doença, nove no México e um bebê mexicano nos Estados Unidos. Segundo o governo americano, contudo, ele já apresentava sintomas da doença antes de viajar com a família para o Texas, para visitar parentes.