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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Processo seletivo retém talentos e valoriza colaboradores no HSR

Há quem entre numa empresa e ali fica a vida toda sem que tenha oportunidade real de crescimento e incentivo para melhorar de vida. A decisão pela busca e melhora de conhecimento não depende da uma empresa, mas observar os que têm boa vontade e dar chance aos seus colaboradores é uma política que promove mudança de vida e abre novos horizontes. Foi com este objetivo que dirigentes do Hospital Santa Rosa permitiram a criação e implantação do ‘Programa de Retenção de Talentos’ e uma das formas de retenção de talentos o Processo Seletivo Interno pelo Departamento de Recursos Humanos.


O Programa existe há a mais de 06 anos “aos poucos se fortalece como uma política de valorização dos colaboradores”, conta a gerente de RH Rosângela Martha dos Santos. O principal critério atualmente é o tempo de casa. Todos os funcionários com mais de um ano no emprego tem a oportunidade de participar do processo seletivo para promoção quando surge uma nova vaga nos mais diversos setores do hospital. A seleção compreende um sistema de dinâmica com teste psicológico e prático, entrevista, além é claro, do histórico comportamental do colaborador que se disponibiliza para nova vaga.

A ascensão é mais comum nas funções intermediárias, como farmácia, recepção, segurança e área administrativa. “Há quem comece como auxiliar de limpeza e vai galgando cargos acima até adquirir todas as condições de escolaridade para chegar a níveis mais altos”, lembra Rosângela dos Santos e explica, “tudo depende do interesse de cada um. Temos histórias de vida aqui que daria um livro de auto-ajuda. São pessoas que agarram a oportunidade de promoção e hoje estão numa posição importante para a empresa”, conclui a gerente de RH.


E daria mesmo um livro à trajetória da Marta Slusarski, colaboradora no HSR há 12 anos. Quando foi pedir emprego estava vivendo uma separação conjugal com dois filhos ainda bem pequenos. Na época havia estudado até a 7ª série. A promessa é que caso surgisse vaga na recepção seria chamada, mas como precisava urgente de um emprego deixou bem claro que qualquer função lhe serviria, e um uma semana foi chamada para o setor limpeza. Ali trabalhou como auxiliar por um ano e meio, mas com o firme objetivo de buscar melhor salário e outras funções no hospital. Voltou a estudar e em logo foi promovida como recepcionista.

Nesse meio tempo a recepcionista Marta sabia que quanto mais melhorasse o nível cultural, mais chance teria e continuou estudando. A próxima promoção foi para o setor de pessoal, onde começou como auxiliar administrativa. A faculdade de RH apontava o caminho para uma situação de estabilidade. Marta hoje é analista do seu setor.

Exemplos mais recentes se multiplicam entre os colaboradores do HSR. Entre eles está Ednei José da Silva. Ele também começou como auxiliar de limpeza, passou para função de maqueiro até chegar à recepção. Ednei é também um colaborador esforçado e interessado em fazer um bom trabalho e crescer na empresa em que trabalha. Recentemente, por seu bom desempenho no processo seletivo assumiu a função de auxiliar administrativo e hoje é o braço direito da coordenação do setor. Jaime seu colega de trabalho que também foi da lavanderia, passou para maqueiro e hoje está no setor de segurança do hospital. Hoje eles sabem que esforço e zelo tem ascensão em instituições comprometidas com a oportunidade de vida de seus colaboradores.

A psicóloga do Hospital Santa Rosa Ivânia Mara lembra que “a partir do momento em que se aplicam programas como este se cria um espelho. Os demais colaboradores verão na história de seus colegas que é possível crescer, melhorar sua vida profissional.” Ela explica também que a “melhor forma da empresa ter uma boa imagem no mercado e em seu próprio ambiente é sabendo reconhecer o talento e a dedicação de seus funcionários. Afinal o espelho é duplo na história de quem alcançou seus objetivos e na própria empresa que cresce junto com seus colaboradores” conclui Ivânia.

Os processos seletivos também fizeram frear a rotatividade excessiva nos diversos setores do Hospital Santa Rosa. São mais de 600 funcionários, sem contar com as empresas terceirizadas e parceiros que também fazem parte da estrutura de serviço de saúde. O movimento natural de profissionais que entram saem, se aposentam, mudam de empresa provoca o surgimento de vagas e a oferta é feita sempre a quem se candidata ao processo seletivo e a gerente do RH avisa: “prepare-se porque o próximo pode ser você a alçar um novo a caminho da realização profissional”, conclui Rosângela com satisfação.
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