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Saúde na UTI

Deputado estadual indignado com descaso na saúde pública ataca Silval

26 Abr 2012 - 18:57

Especial para o Olhar Direto - Victor Cabral

Foto: Reprodução

Deputado estadual indignado com descaso na saúde pública ataca Silval
Quando o assunto é saúde pública, o que não falta é descontentamento, em Mato Grosso a situação não é diferente. Indignado com o descaso do setor nos interiores de MT, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) criticou a gestão do governado Silval Barbosa (PMDB) durante sessão realizada na Câmara Legislativa.


“O governador precisa decidir o que vai fazer com a Assembleia Legislativa. Percebo uma grande dificuldade em cumprir com as emendas parlamentares. Se não tem dinheiro, vamos sentar e esclarecer as coisas. Não é feio repactuar, não é feio dizer a verdade. Feio é enrolar os deputados e o povo com promessas que não serão cumpridas”, disparou o democrata.

Segundo o parlamentar, o presidente de bairro da cidade Matupá (704 km de Cuiabá), reduto eleitoral do governador, clamou pela doação de uma ambulância.

“O governador não está cuidando, sequer, da sua base. No ano passado destinei uma emenda de R$ 80 mil para aquisição de uma ambulância em Matupá, mas até agora nada foi liberado. Estou fazendo a minha parte, que é cobrar do Estado, mas existe um limite que não posso ultrapassar, não tenho o poder da caneta”, disparou Dilmar da tribuna.

O deputado democrata citou, na sessão, outros exemplos de descasos com a saúde pública nos municípios de Mato Grosso. “A saúde de Mato Grosso está um caos, até mesmo as OSS [Organizações Sociais de Saúde] que acabaram de assumir já estão apresentando problemas. Em Sinop o hospital municipal continua fechado e já recebeu mais de R$ 50 milhões em promessas”, revelou Dilmar Dal’Bosco.

De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, Dal’Bosco foi lembrado pelo tucano Guilherme Maluf que uma reunião realizada, no último dia 24, na sede da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), que os prefeitos recusaram, por unanimidade, a proposta do governo em parcelar o pagamento dos repasses atrasados da saúde e refutaram a dívida de R$ 26 milhões apresentada pelo Estado, pois, segundo os gestores, o montante é superior a R$ 90 milhões.




Atualizada às 19h41
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