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Sábado, 20 de julho de 2024

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Gripe H1N1 em 2009 matou mais que o estimado, diz estudo

Gripe H1N1 em 2009 matou mais que o estimado, diz estudo
Um estudo publicado nesta terça-feira (26) pela revista médica "The Lancet Infectious Diseases" mostra que a pandemia de gripe A (H1N1), que teve início em 2009, foi mais mortal do que a Organização Mundial de Saúde (OMS) acreditava -- o número de vítimas pode ser até 30 vezes maior.

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Segundo os registros oficiais, com casos confirmados em laboratórios, a "gripe suína", como ficou conhecida, vitimou cerca de 18,5 mil pessoas entre abril de 2009 e agosto de 2010. Já o novo estudo estima que esse número esteja entre 151,7 mil e 575,4 mil.

"Este é um dos primeiros estudos que facilita estimativas globais sobre o número de óbitos provocados pela gripe H1N1 e, ao contrário de outras avaliações, inclui os países do sudeste asiático e a África, onde os dados sobre a mortalidade associada às gripes são limitados", assinala Fatimah Dawood, do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC) de Atlanta.

Ao contrário das gripes sazonais, que afetam principalmente os idosos, a pandemia de 2009 atingiu muito mais as pessoas com menos de 65 anos -- cerca de 80% dos óbitos ocorreram entre os mais jovens.

Segundo o estudo, o sudeste asiático e a África sofreram 59% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1 -- as regiões abrigam 38% da população mundial.

"Os resultados mostram a necessidade de se melhorar a resposta global diante de futuras pandemias e de se desenvolver e distribuir vacinas contra gripe na África e no sudeste da Ásia", destacam os autores do trabalho.
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