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Sábado, 20 de julho de 2024

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GRIPE A

Mulher que residia em Mato Grosso vai fazer transplante em São Paulo e morre de H1N1 após cirurgia

Sandra descobriu o câncer em 2009 e iniciou o tratamento em Cuiabá. “Em fevereiro ela passou pelo primeiro transplante e em maio deste ano fez o segundo”, conta Maria Lúcia de Freitas, cunhada de Sandra.

Foto: Reprodução

Mulher que residia em Mato Grosso vai fazer transplante em São Paulo e morre de H1N1 após cirurgia
Sandra Regina da Silva Ferraz, de 34 anos, que residia em Alta Floresta (823 km ao Norte de Cuiabá), morreu em Rio Preto (SP), vítima do vírus H1N1. Segundo o jornal Diário da Região, do Noroeste paulista, Sandra tratava de um linfoma no Hospital de Base. Segundo familiares, ela havia passado por dois transplantes de medula e estava bem de saúde até contrair a gripe.


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“O último transplante foi realizado em maio e, nas primeiras semanas de junho, ela teve alta do hospital e foi para a Capacc, porém pegou uma gripe e teve que ser internada novamente”, explica a amiga Fátima Sinhosin Almeida, de 54 anos, que durante 50 dias acompanhou Sandra no tratamento.

No dia 25 de junho, a Secretaria de Saúde de Rio Preto confirmou o diagnóstico de gripe A. Segundo a mãe da vítima, Benedita Gazola da Silva, de 72 anos, a filha permaneceu por 15 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) combatendo a gripe.

“Minha filha venceu dois tumores e, por causa de uma gripe, morreu. É muito difícil aceitar isso, eu tinha muita fé que ela iria voltar para nossa terra viva”, conta a mãe ao jornal paulista.

O atestado de óbito da dona de casa aponta como causas da morte pneumonia, choque séptico, septicemia (infecção generalizada) e linfoma. A assessoria de imprensa do HB negou que a mulher tenha contraído gripe A no hospital e informou que “por ser uma paciente imunossuprimida, ela faleceu devido a complicações decorrentes de infecção bacteriana”.

A presidente da Capacc, Lúcia Torres, também negou que a mulher pegou a gripe na instituição. “Aqui é tudo dentro dos padrões”, disse.

Sandra descobriu o câncer em 2009 e iniciou o tratamento em Cuiabá. “Em fevereiro ela passou pelo primeiro transplante e em maio deste ano fez o segundo”, conta Maria Lúcia de Freitas, cunhada de Sandra.

Sandra era separada do marido e deixa dois filhos, um menino e uma menina, de nove e dez anos.



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