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Sábado, 20 de julho de 2024

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Hanseníase é prioridade no atendimento a saúde em Rondonópolis

A hanseníase é considerada na cidade de Rondonópolis um problema de saúde pública. Daí a resposta para tantos casos notificados. No ano de 2011, 164 casos foram confirmados. E até o dia 21 de agosto deste ano são 98 pessoas infectadas. A equipe do Departamento de Ações Programáticas intensificou os atendimentos para diagnóstico precoce. É realizada uma média de três mutirões por mês em diversos pontos da cidade. O objetivo é proteger a população rondonopolitana com o acompanhamento e tratamento adequado.


A hanseníase é uma doença infectocontagiosa e de evolução lenta. As características principais são manchas na pele e lesões nos nervos periféricos superficiais, que ocorre principalmente nas mãos, pés e olhos. E o tratamento deve ser administrado pela equipe das Unidades do Programa de Saúde da Família – PSF ou Centros de Saúde.

Em Rondonópolis, a unidade de referência para diagnóstico precoce é o Centro de Saúde do Jardim Guanabara. No local é feito o atendimento e o paciente já toma a primeira dose do medicamento. Em seguida, o acompanhamento é realizado na unidade de referência pelo período de um ano.

O coordenador do Programa, Lourenço Ribeiro da Silva, esclarece que o diagnóstico precoce da doença é ponto fundamental para uma cura mais rápida. Segundo Lourenço, quando a pessoa doente inicia o tratamento quimioterápico, ela deixa de ser transmissora da doença. “Isso acontece porque as primeiras doses da medicação matam os bacilos, tornando-os incapazes de infectar outras pessoas”, afirma.

Diagnóstico

Todas as pessoas que apresentarem manchas ou áreas com alteração de sensibilidade na pele devem procurar a unidade de saúde mais próxima. Em caso de diagnóstico positivo, o tratamento é oferecido gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde. “Quanto mais cedo descoberto o problema, maior é a chance de cura. Se o tratamento for seguido corretamente, a hanseníase tem cem por cento de cura”, enfatiza Lourenço.

Casos confirmados

Uma comparação feita entre os anos de 2001 e 2010 aponta uma igualdade no número de casos confirmados. Sendo 184 em 2001 e 198 em 2010. Mas, de acordo com o coordenador do Programa, naquela época eram 150 mil habitantes. Hoje são aproximadamente 200 mil. “Isso prova nosso empenho em divulgar o perigo da doença e incentivar a procura pelo atendimento”, completa Lourenço.

Mutirões agendados

Técnicos realizam na próxima terça-feira, dia 28 de agosto, exames de pele e palestra sobre hanseníase no Núcleo Especializado de Atendimento à Terceira Idade – Neati. E no sábado, dia 1º de setembro, o grupo realiza um mutirão para atendimento preventivo na Unidade do Programa de Saúde da Família – PSF Jambrapi, que atende os bairros Jambalaia, Brasilia e Pioneiros.
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