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Sábado, 20 de julho de 2024

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SUS inclui 7 remédios para doenças como psoríase e falta de vitamina H

SUS inclui 7 remédios para doenças como psoríase e falta de vitamina H
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai incluir, a partir de abril de 2013, sete novos medicamentos para tratar doenças como psoríase (problema autoimune que causa lesões na pele), falta de vitamina H e esclerose sistêmica (condição autoimune que atinge o tecido conjuntivo, responsável por preencher os espaços entre as células).


A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (4). Também serão beneficiados pacientes da rede pública com uma doença nos rins chamada síndrome nefrótica primária, e pessoas que têm uma inflamação na coluna e em articulações como quadril e ombros provocada por um problema denominado espondilite ancilosante.

Outro remédio será destinado a mulheres que tiveram câncer no tecido que reveste o ovário, e há ainda uma droga para tratar rejeição em pacientes que fizeram transplante de rim.

A expectativa do Ministério da Saúde é de que essas inclusões custem R$ 7 milhões no próximo ano.

Psoríase

Para o tratamento de psoríase, o governo vai oferecer um medicamento chamado clobetasol, que, segundo estudos a longo prazo citados pelo ministério, é mais efetivo e seguro que os remédios disponíveis atualmente no mercado, cuja eficácia é moderada, há alto risco de infecção e de desenvolvimento de outras doenças graves.

Além do clobetasol, o SUS já oferece outras quatro opções contra psoríase para aplicação na pele, na tentativa de melhorar as lesões: dexametasona, ácido salicílico, alcatrão e calcipotriol.

Casos mais sérios, da chamada artrite psoriásica – inflamação que atinge as articulações –, têm outros sete medicamentos, em 13 apresentações diferentes: adalimumabe, etanercepte, infliximabe, ciclosporina, metotrexato, sulfassalazina e leflunomida. Alguns são financiados pelo ministério e outros, pelos estados.

Falta de vitamina H

A falta de vitamina H, conhecida como biotinidase, é uma doença que causa perda de força muscular, sonolência, convulsões e falta de equilíbrio.

Cerca de 3.200 brasileiros vivem com o problema, segundo dados do ministério. E o tratamento com o remédio biotina pode reverter os efeitos do problema.

Aumento da oferta

Segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), ligada ao SUS, desde 2010 o governo aumentou em 47% a oferta de remédios, passando de 550 para 810.

Este ano, foram incluídos medicamentos contra hepatite C, câncer de mama, artrite reumatoide e doença pulmonar obstrutiva crônica.
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