A ministra da Saúde da Argentina, Graciela Ocaña, afirmou neste sábado que 73% dos casos confirmados de gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- no país são de jovens entre cinco e 14 anos. Grande parte deles frequenta escolas particulares em Buenos Aires e arredores.

Um total de 22 colégios, três deles públicos, permanecem fechados para evitar a propagação do vírus.

O Instituto Epidemiológico Malbrán, responsável pela análise das amostras, confirmou neste sábado 11 novos casos da doença, elevando para 174 o número total de infectados. Outras 893 amostras estão sendo analisadas pelo laboratório.

Segundo o último balanço oficial da Organização Mundial da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, foram confirmados 21.940 casos de gripe suína em 69 países; 125 pessoas morreram.

Os Estados Unidos continuam sendo o país com o maior número de casos --11.054, com 17 mortes. O México, considerado o epicentro da doença, tem o maior número de mortes --103-- e 5.563 casos confirmados.