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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

São Paulo tem o menor número de médicos do Sudeste

Não é segredo que as capitais concentram a maioria dos médicos brasileiros, mas a surpresa é que a cidade de São Paulo aparece proporcionalmente com a menor razão entre as capitais do Sudeste, com 4,48 médicos por 1.000 moradores, segundo a pesquisa Demografia Médica no Brasil 2: Cenários e indicadores de distribuição, desenvolvida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) em parceria com o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo).


De acordo com o estudo, Vitória, capital do Espírito Santo, é a cidade com a maior concentração do Sudeste e também nacional de médicos por 1.000 habitantes, com 11,61 profissionais. Por outro lado, esta situação não se reproduz no conjunto de cidades do Espírito Santo, que tem razão de 2,17.

Entre os Estados habitados por população de menor renda, Macapá, com 1,38 médico por 1.000 habitantes, tem a menor razão da região Norte. No entanto, o índice da capital é maior que o do próprio Estado do Amapá, que possui 0,95 médico. Belém, no Pará, tem o melhor desempenho da região Norte, com índice de 3,44 — três vezes maior que a razão do estado como um todo: 0,84.

Em algumas capitais da região Nordeste, há forte concentração de médicos/habitante, como ocorre em Recife (6,27), João Pessoa (5,22), e Aracaju (4,95). Essas três cidades superam as médias de seus Estados, respectivamente, Pernambuco (1,57), Paraíba (1,38) e Sergipe (1,42). Enquanto isso, a capital maranhense, São Luís, conta com o índice de 2,88 médicos, enquanto o estado conta com apenas 0,71 profissional para cada grupo de 1.000 moradores.

Na região Centro-Oeste, Goiânia lidera o ranking das capitais, com razão de 5,42 médicos, embora no Estado de Goiás este índice seja de apenas 1,73 médicos por 1,000 habitantes. Todas as capitais do Sul — Porto Alegre (8,73), Florianópolis (7,72) e Curitiba (5,71) — possuem razão de médicos registrados muito acima da média nacional. As três cidades superam ainda as médias de seus Estados, respectivamente, Rio Grade do Sul (com 2,37 médicos por 1.000 habitantes), Santa Catarina (1,98) e Paraná (1,87).
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