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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Juiz de Nova York revoga proibição aos refrigerantes 'gigantes'

Um juiz de Nova York revogou nesta segunda-feira (11) a proibição à venda de refrigerantes de tamanho gigante na cidade que entraria em vigor na terça-feira (12).

Um juiz de Nova York revogou nesta segunda-feira (11) a proibição à venda de refrigerantes de tamanho gigante na cidade que entraria em vigor na terça-feira (12).


Em sua decisão, o juiz Milton Tingling decidiu que a prefeitura de Nova York se abstenha de implementar uma lei que considera "arbitrária" e que em sua opinião tem consequências "estranhas", informou a agência de notícias EFE.

Idealizado pelo prefeito da cidade, Michael Bloomberg, o projeto de lei - o primeiro com essas características nos EUA - inclui a proibição a bebidas com altos níveis de açúcar e com mais de 464 ml em comércios regulamentados pelo Departamento de Saúde de Nova York.

Os fabricantes de refrigerantes dos EUA levaram aos tribunais a proposta do prefeito e criaram uma organização chamada "Nova-Iorquinos pela Livre Escolha de Bebidas", com o objetivo de reunir assinaturas contra o veto.

A medida afetaria restaurantes, redes de fast-food, vendedores ambulantes, estádios, casas de shows, mercados e bares, que não poderiam vender refrigerantes, limonada, chá gelado ou bebidas energéticas de tamanho grande.

No entanto, os moradores de Nova York e os turistas que quiserem adquirir refrigerantes de tamanho gigante poderiam fazer isso nos supermercados e em grandes redes de alimentação, pois esses estabelecimentos ficariam isentos da regulação por serem regulamentados pela legislação estadual, segundo a EFE;

O veto aos refrigerantes gigantes não ficou livre de polêmica e já são muitos os que chamam o prefeito de "Babá Bloomberg" por suas controversas medidas para melhorar a saúde dos moradores de Nova York.

Desde setembro de 2012, a Junta de Saúde da cidade votou a favor da legislação. Já os pequenos comerciantes manifestaram várias vezes oposição ao projeto, por considerar que a medida os prejudicará diante de grandes redes de alimentos.

Apesar das críticas, o prefeito alega que cerca de 6 mil moradores de Nova York morrem a cada ano devido a problemas causados pela obesidade. O problema é a segunda maior causa de mortes que poderiam ser evitadas no país, ficando apenas atrás do tabaco.
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