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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Prefeito de Nova York quer proibir cigarros à mostra nas lojas

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, apresentou nesta segunda-feira (18) um novo projeto de lei contra o fumo que propõe que as lojas da cidade não exibam os cigarros à venda.


Dessa forma, segundo a prefeitura, Nova York se converteria na primeira cidade americana onde os cigarros não ficarão à mostra nas lojas, mas ocultos por um painel ou cortina.

Uma segunda iniciativa apresentada nesta segunda abrange a luta contra o contrabando de cigarros, que movimenta toda uma indústria em Nova York. Com seus altos impostos sobre o tabaco, a cidade é um dos lugares mais caros dos Estados Unidos para comprar um pacote de cigarros.

"Nova York cortou de maneira espetacular seu número de fumantes. Mas até um novo fumante é demais, ainda mais se for jovem", afirmou Bloomberg ao apresentar as iniciativas.

Desde 2002, quando chegou à prefeitura, Bloomberg – um ex-fumante – tem travado uma violenta batalha contra o cigarro.

Luta contra os refrigerantes
Em maio do ano passado, preocupado com o avanço da obesidade, Bloomberg também quis impor restrições à venda de refrigerantes e outras bebidas ricas em açúcar na cidade. A ideia era proibir a venda dessas bebidas em grande volume em restaurantes, lanchonetes, carrinhos de rua e salas de cinema – mercados e supermercados não entraram na lista.

A proposta, que limitava a 473 mililitros o volume de copos e garrafas vendidos nesses estabelecimentos, foi aprovada em setembro do ano passado e entraria em vigor na última terça-feira (12), mas foi revogada um dia antes pelo juiz Milton Tingling, de Nova York. Ele considerou a lei "arbitrária" e com consequências "estranhas".

Os fabricantes de refrigerantes dos EUA chegaram a criar uma organização chamada "Nova-Iorquinos pela livre escolha de bebidas", com o objetivo de reunir assinaturas contra o veto.

Muitos nova-iorquinos têm chamado o prefeito de "Babá Bloomberg", por suas controversas medidas para melhorar a saúde dos moradores. Apesar das críticas, Bloomberg alega que cerca de 6 mil habitantes de Nova York morrem a cada ano por problemas causados pela obesidade, a segunda maior causa de mortes que poderiam ser evitadas no país, atrás apenas do tabaco.
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