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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Mulheres que depilam a virilha podem ter mais doenças sexualmente transmissíveis, segundo estudo

Mulheres que depilam ou raspam região da virilha tem mais propensão a ter doenças sexualmente transmissíveis, segundo estudo francês publicado pelo jornal britânico The Sun desta terça-feira (19). De acordo com o texto, as brasileiras são as que mais fazem este tipo de depilação.


Segundo os dermatologistas da pesquisa, sem a proteção dos pelos, as mulheres ficam mais suscetíveis a serem infectadas pelo vírus molusco contagioso, que é transmitido na relação sexual.

Para chegar ao resultado, especialistas entrevistaram homens e mulheres de uma clínica privada de pele na cidade de Nice, na França, entre janeiro de 2011 e março de 2012. Lá, foram encontrados 30 casos de mulheres que estavam com esta doença. Em quase 100% dos casos os pelos pubianos haviam sido removidos. Destes, cerca de 70% se depilaram com gilete e outras 10% com cera.

Em quatro destes casos, a infecção espalhou até o abdomen e as coxas. Dez mulheres tiveram pelos encravados, verrugas, cistos, cicatrizes e foliculite, uma infecção bacteriana da pele.

Ainda segundo os médicos, a pessoa pode espalhar o vírus pelo corpo por meio de arranhões e até a própria depilação.


De acordo com o estudo, não há razões claras do porque as pessoas terem interesse em fazer este tipo de depilação. Segundo os cientistas, isso pode estar ligado ao aumento da sensação sexual e um desejo inconsciente de “simular um olhar infantil”.

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