10 Jun (Reuters) - Um juiz dos Estados Unidos deu nova vida a uma ação judicial de ativistas pró-democracia contra o Baidu e a República Popular da China, mesmo depois de o país ter invocado sua autoridade como uma nação soberana para bloquear o caso de censura.
O juiz distrital dos EUA em Manhattan Jesse Furman disse que os ativistas tinham direito de apresentar a ação contra o Baidu em Nova York, por meio do advogado local da empresa, sem infringir as proteções soberanas da China.
No processo de maio de 2011, oito escritores e produtores de vídeo de Nova York acusam a Baidu e a China de conspirar para suprimir seu discurso político do mecanismo de busca do Baidu, o mais usado na China.
Eles alegavam que o conteúdo podia ser encontrado por meio de outros sistemas de busca, como Google, Yahoo, Bing e YouTube. O grupo pediu milhões de dólares por danos aos seus direitos.
Furman havia negado a ação judicial em 25 de maio, mas suspendeu a decisão para deixar o grupo propor outra alegação contra o Baidu. Eles têm 30 dias para notificar o advogado da Baidu nos EUA e 120 dias para notificar a China por meio de canais diplomáticos.