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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

ESA lança satélites que estudarão campo magnético da Terra

A missão Swarm, formada por três satélites, foi lançada com sucesso nesta sexta-feira (22) a da base de Plesetsk (Rússia) com o objetivo de estudar os processos que ocorrem no interior da Terra e compreender melhor seu campo magnético que estaria se debilitando.

O lançamento aconteceu às 10h02 (hora de Brasília) a bordo de um foguete Rockot. Já a separação do três foguetes ocorreu uma hora e meia depois, a uma altitude de 490 km. O contato foi estabelecido com a estação Kiruna, na Suécia, e na estação Svalbard, na Noruega. A separação dos satélites era considerada uma das fases mais críticas.
Outro momento-chave será quando os três satélites desdobrarem seus polos, local onde estão localizados os sensores magnéticos. De acordo com a previsão, o primeiro deve realizar a ação por volta das 20h (em Brasília) e os outros dois ao longo da próxima madrugada.
Esta missão é controlada desde o Centro Europeu de Operações Espaciais da ESA, em Darmstadt (Alemanha), através da estação de acompanhamento de Kiruna.

Check-up da Terra
A missão Swarm medirá os sinais magnéticos emitidas pelo núcleo, o manto, a crosta, os oceanos, a ionosfera e a magnetosfera da Terra, e começará a enviar dados diários em três meses.
São três satélites idênticos, dois deles orbitarão em paralelo, decaindo de forma natural de uma altitude inicial de 460 a 300 quilômetros ao longo de quatro anos, e o terceiro se manterá a uma altitude de 530 quilômetros.
O campo magnético é como uma "enorme bolha que nos protege da radiação cósmica e das partículas carregadas que bombardeiam a Terra através do vento solar", informou a ESA em uma nota. Sem este escudo protetor, a atmosfera não existiria como tal e a vida no planeta seria praticamente impossível.
No entanto, ainda sob esta proteção, as tempestades solares e as partículas liberadas por elas podem eventualmente chegar à Terra e ocasionar, por exemplo, interrupções nas comunicações. O campo magnético terrestre se encontra em um estado de contínua evolução e sua intensidade varia constantemente.
Ultimamente, segundo a ESA, parece estar se debilitando de forma considerável (os especialistas falam de entre 10% e 15% nos últimos 150 anos). Precisamente, a missão europeia ajudará a compreender melhor como funciona o planeta.
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