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Domingo, 28 de julho de 2024

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Nova gripe mata menina de apenas 11 anos em São Paulo

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (10) a morte de uma menina de 11 anos de Osasco (SP) por causa da nova gripe.


Foi a primeira morte causada pela nova gripe em São Paulo e a segunda no país. A primeira morte confirmada no Brasil ocorreu no mês passado no Rio Grande do Sul. A vítima foi um caminhoneiro de 29 anos que havia trabalhado na Argentina.

Segundo a Secretaria de Saúde, a menina faleceu no dia 30 de junho, cerca de seis horas após dar entrada na emergência de um hospital particular. Ela apresentou os primeiros sinais da doença no dia 28 de junho. O secretário Luiz Roberto Barradas Barada destacou como principais sintomas dores abdominais "muito fortes" e vômitos. Ela também tinha febre. No dia seguinte, apresentou febre de 39 graus.

De acordo com Barradas Barata, a causa oficial da morte é septicemia (infecção generalizada), causada pela bactéria pneumococo. A gripe baixou a resistência imunológica, levando ao quadro de choque séptico.

Barata explicou que o caso da menina foi descoberto depois que o irmão apresentou sintomas durante o velório dela, levantando suspeitas da família. Ele foi levado para o hospital Emílio Ribas, onde foi constatada a contaminação.

A infecção pela nova gripe também foi confirmada na mãe, de 40 anos, e no pai, de 57. O garoto e a mãe passam bem, já tiveram alta e estão em isolamento domiciliar.

O pai da garota permanece internado no Hospital Emílio Ribas. Ele está com um leve desconforto respiratório por ser hipertenso, mas passa bem.

Outro garoto que manteve contato com a família também contraiu a nova gripe. Porém, passa bem.

O estado de São Paulo tem 457 casos confirmados. Do número total, cinco pacientes permanecem internados, dois deles, ambos adultos, em UTI (um na capital e outro no interior).

Exceção

De acordo com o secretário, ninguém da família relata que viajou para o exterior ou teve contato com pessoas que saíram do país.

"Caso foi uma exceção excepcionalíssima, em que os pais não devem ficar preocupados. A Secretaria está monitorando qualquer caso de morte que envolva problemas respiratórios para saber se é caso de nova gripe", disse Barata.

O secretário ressalta que foi feito tudo para evitar a morte da menina, que considera uma fatalidade. Existe a hipótese de que uma hantavirose na infância tenha enfraquecido o sistema imunológico da menina, mas os especialistas aguardam o resultado dos exames das vísceras para determinar o que contribuiu para a morte dela.
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