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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Autismo pode ter causas genéticas e ambientais na mesma proporção

Um estudo realizado na Suécia mostra que os fatores ambientais são tão importantes quanto a genética como causa do autismo.


Os pesquisadores disseram terem se surpreendido ao descobrirem que a genética tem um peso de cerca de 50%, muito menor do que as estimativas anteriores, de 80% a 90%, segundo um artigo publicado no Journal of the American Medical Association.

Quem relata é o pesquisador do Mount Sinai Seaver Center for Autism Research, Avi Reichenberg.

— Ficamos surpresos com o resultado, porque não esperávamos que os fatores ambientais fossem tão importantes para o autismo.

Estes fatores, não analisados pelo estudo, poderiam incluir o nível sócio-econômico da família, complicações no parto, infecções sofridas pela mãe e o uso de drogas antes e durante a gravidez.

O resultado partiu da análise de dados de mais de 2 milhões de pessoas na Suécia entre 1982 e 2006, o maior estudo já realizado sobre as origens genéticas do autismo.

Ocorrência

Uma em cada 100 pessoas no mundo são atingidas pela doenças. Já estatísticas americanas recentes revelam que uma em cada 68 pessoas é autista nos Estados Unidos.

Os autores da pesquisa trabalham no King's College de Londres e no Instituto Karolinska de Estocolmo.

Os cientistas ainda desconhecem as origens do autismo. Estudos recentes apontam para uma origem pré-natal deste fenômeno patológico.

A doença, que afeta o desenvolvimento da criança, diminui a sua capacidade de comunicação e sociabilização.
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