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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Vigilância intensifica combate à dengue após casos em Itapetininga

Casos confirmados da dengue na região de Itapetininga (SP) têm mobilizado os agentes de combate à doença e controle da população do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. Em Itapetininga, onde foram confirmadas cinco contaminações, o trabalho de nebulização e orientação aos moradores foram intensificados.


Nesta terça-feira (13), o trabalho dos agentes foi realizado na região central onde mora um dos pacientes com resultado positivo para a dengue. De acordo com o coordenador do Controle de Vetores da Vigilância Epidemiológica, Fabrício Protázio, durante as visitas muitas larvas foram encontradas nas residências.

Ainda nesta terça-feira, os agentes fizeram a pulverização de veneno nas casas. O coordenador explica que o inseticida é eficaz na eliminação dos mosquito já adultos, portanto, a eliminação dos possíveis criadouros é essencial para evitar que a população do Aedes Aegypti volte a crescer.

O coordenador explica ainda que o inseticida mata os possíveis mosquitos em 15 minutos. “A pulverização é a aplicação de inseticida para matar os mosquitos adultos. Isso é necessário porque pode ter mosquito contaminado e a doença pode ser disseminada entre as pessoas. Vale lembrar que um mosquito transmissor da dengue consegue picar pelo menos 300 pessoas e depositar em média 450 ovos”, destaca Protázio.

Ainda de acordo com a Vigilância Epidemiológica, a cada 25 casas da cidade, uma tem o mosquito da dengue. 80% desses mosquitos vivem dentro das casas, por isso, todos os moradores precisam continuar ajudando no combate. “As pessoas precisam de fato fazer a sua parte. A gente não fala de grandes mobilizações, mas cada um cuidando do seu imóvel pelo uma vez por semana, a gente consegue quebrar o ciclo do mosquito. O período entre o mosquito depositar o ovo e o nascimento de outros mosquitos é de uma semana, então, todos precisam semanalmente fazer uma vistoria no seu imóvel para eliminar todos os criadouros e não deixar a água acumulada para que não nasçam mosquitos”, alerta.

Balanço

Balanço atualizado divulgado pela Secretaria de Saúde aponta que foram feitas 49 notificações de pessoas com suspeita da doença no município, mas 38 já foram descartadas. Outros seis exames aguardam resultados. Dos cinco casos confirmados, quatro são importados - contraídos fora de Itapetininga - e um autóctone, dentro do município.
A médica infectologista Carolina Malavazi alerta que as pessoas que suspeitarem ter contraído a doença devem procurar um médico e evitar a automedicação. “A população deve ficar atenta aos sinais de alerta. Depois que parou a febre, deve-se prestar atenção se vem dor abdominal intensa, vômitos persistentes, tontura, um quadro de pressão baixa com tontura, pele pálida e fria, agitação e confusão. Esses são sinais que se paciente apresentar depois da febre deve procurar imediatamente um pronto-socorro. Esses são sinais que podem complicar a evolução da doença”, alerta.

Casos na região
A dengue também tem mobilizado os agentes em Itaporanga (SP). De acordo com a Secretaria de Saúde do município, já foram confirmados 34 casos da doença, além de outros 45 suspeitos que aguardam resultados. O número registrado representa um aumento de 142% em uma semana. Até o último 6 de maio, eram 14 casos confirmados e 53 suspeitos.

Em Itararé (SP), de acordo com a Vigilância Epidemiológica, já são onze pessoas infectadas. De acordo com a diretora de saúde, Gislene de Fátima Konig, os registros ocorreram em um período de 15 dias. Segundo a Vigilância Epidemiológica a cada 100 casas, cinco estão infectadas com larvas do mosquito da dengue.
Em Avaré, a Vigilância Epidemiológica informou que dois casos de dengue foram confirmados sendo um autóctone e um importado. Outros sete casos suspeitos foram descartados.
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