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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Especialistas dividem opinião sobre Botox na odontologia

A Toxina botulínica (popularmente conhecida como Botox), que ganhou fama por sua aplicação em tratamentos estéticos faciais, agora também está sendo utilizada pela odontologia. Os fins são os mais variados: dentes apertados, bruxismo, dor de cabeça tensional, disfunção temporomandibular (falha na articulação que movimenta a mandíbula), sorriso gengival, entre outros.


Na maioria dos casos, a substância age paralisando o músculo que está em hiperfunção, ou seja, que está trabalhando demais. Mas, apesar de ser considerada uma prática extremamente segura, ainda existem alguns profissionais que são contra sua utilização, principalmente porque, por causa da facilidade da aplicação, pode ocorrer um uso indiscriminado do produto.

Para Paulo Henrique Caria, doutor em Biologia Patologia Buco-dental pela Unicamp, o que falta é um entendimento melhor do tema. “As controvérsias sobre o assunto estão fundamentadas na falta de informação quanto ao uso e aplicação da toxina e pelo oferecimento desordenado de cursos”.

Ainda segundo a especialista, o uso dessa toxina na odontologia apresenta os mesmos riscos e benefícios que na medicina. “O que pode mudar é o local de aplicação e como fazer o diagnóstico da doença que será tratada. A aplicação é totalmente segura desde que o profissional saiba quanto, como e onde aplicar”, diz.

Por isso, é fundamental que o profissional que esteja a fim de trabalhar com a toxina botulínica na odontologia passe por um treinamento específico e de qualidade. “É necessário se ter conceitos bem claros como: indicações, contra-indicações, tipos, dosagens, locais para a aplicação e principalmente como fazer um correto diagnóstico para indicar a toxina como alternativa para um determinado tratamento”, afirma o especialista.
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