Os casos de malária apresentaram redução de 14% entre janeiro e novembro de 2014 no Amazonas em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), realizado até 12 de dezembro. Em todo o estado, foram registrados 62.416 casos da doença. No ano anterior, a FVS notificou 72.726 casos.

De acordo com a FVS, a cidade de Manaus notificou, no período de janeiro a novembro do ano passado, 5.025 casos da doença, contra 4890 contabilizados em 2013, o que corresponde a uma redução de 2,8%.
No interior do estado, a cidade de Lábrea lidera o número de casos, com 7.016 notificações, seguida de Eirunepé, que contabilizou 5.201 casos no ano passado, segundo a FVS. Além da capital, as cidades de São Gabriel da Cachoeira (4.093), Barcelos (3.544), Atalaia Do Norte (2.886), Ipixuna (2.870) e Tefé (2.325) são responsáveis por 50% de malária registrados no estado.

Em dezembro, a FVS-AM realizou Oficina de Avaliação do Programa de Controle da Malária no Amazonas, para avaliar as ações executadas pelos municípios considerados prioritários para o controle da doença. De acordo com a Secretária, foram discutidos a situação epidemiológica da malária por município e por calha de rios, enfatizando as dificuldades e avanços no enfrentamento do controle da  endemia, além do controle vetorial, diagnóstico e tratamento da doença e ações de mobilização social por meio dos Núcleos de Educação em Saúde.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), os trabalhos para conter a malária em Manaus envolvem ações educacionais, incluindo a realização de palestras e distribuição de panfletos informativos, a borrifação das áreas consideradas de maior possibilidade de aparecimento do mosquito transmissor, além das medidas de diagnóstico rápido da doença. Na capital, as áreas de maior risco são a Zona Rural e próximas a regiões de floresta, como, por exemplo, o bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus.

A malária apresenta os seguintes sintomas: dores de cabeça e no corpo, fraqueza, febre alta, calafrios, e ainda, dor abdominal. Podem ocorrer, também, dores nas costas, tontura, além de náuseas e vômitos. Crianças, gestantes e pessoas infectadas pela primeira vez.