A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta segunda-feira que já foram registrados 134.503 casos de gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- no mundo. Em 816 casos, os pacientes morreram.
Trata-se do primeiro balanço oficial divulgado pela OMS desde 6 de julho.
No último dia 17, a organização havia informado que não irá mais emitir boletins globais sobre o número de doentes, porque manter a conta de infectados é muito dispendioso, pois o vírus se espalha rapidamente.
Segundo a OMS, a contagem dos casos individuais já não é essencial (nos países mais afetados) para seguir o nível ou a natureza do risco causado pelo vírus ou para dar indicações sobre a melhor resposta para a doença.
Porém, a agência disponibilizou nesta segunda-feira uma atualização dos dados, mas mudou a maneira de fazer públicos --agora, a contagem não é mais país a país, mas por zonas geográficas.
Os dados informam que o maior número de caso está concentrado no continente americano, onde foram registrados 87.965 infectados e 707 mortes causadas pela doença.
Em seguida vem a região ocidente do oceano Pacífico, com 21.577 casos e 30 mortes.
Na Europa, foram contabilizados 16.556 casos de gripe suína e 34 mortes. No sudeste da Ásia, a OMS registrou 7.358 infectados pelo vírus da doença; 44 pessoas morreram.
A região denominada Leste do Mediterrâneo já contabilizou 890 casos e uma morte. A região menos afetada pela doença é a África, com 157 casos e nenhuma morte.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).