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Sábado, 27 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Argentina já registra mais de 709 mil casos da gripe suína

O Ministério da Saúde da Argentina informou, nesta quarta-feira, que o país já soma 709.321 casos de gripe suína.


Segundo o boletim do Ministério, a doença já causou a morte de 337 pessoas na Argentina desde o registro do primeiro caso, no dia 17 de maio, até o último dia 1º de agosto.

Os dados foram confirmados pelo ministro da Saúde argentino, Juan Manzur.

Os dados indicam que ocorreram 762.711 casos de gripe no país. Segundo Manzur e o vice-ministro da Saúde, Máximo Diosque, deste total, 93% seriam casos da Influenza A.

'Fase crítica'

No boletim anterior, divulgado em 13 de julho, o governo indicou que a Argentina havia registrado, até então, 3.056 casos confirmados e 137 mortes provocadas pela gripe suína.

Naquela ocasião, Manzur causou polêmica ao dizer que a Argentina teria cerca de 100 mil pessoas infectadas, a maioria de forma suave.

O número de casos registrados divulgados nesta quarta-feira supera de maneira significativa a estimativa do ministro.


“Este é um vírus de rápida circulação e podemos confirmar que foram 337 mortes até agora. Mas a fase crítica já passou”, disse.

No boletim, destaca-se que 47% das vítimas fatais da gripe suína no país já tinham alguma deficiência respiratória ou apresentavam outro problema de saúde.

No entanto, o restante - mais de 50% - apresentavam boa saúde ou não eram considerados integrantes de grupo de risco para a gripe suína.
De acordo com o ministério da Saúde, pessoas com idades entre 50 e 59 anos foram as mais afetadas.

Pessoas obesas, com problemas cardíacos ou respiratórios integram o grupo de risco, assim como as grávidas. De um total de 82 mulheres mortas, com fatores de risco, 19,5% estavam grávidas.

Mortes

Diosque afirmou que o número de mortes poderia aumentar, já que cerca de 400 exames de diagnóstico ainda aguardam resultado nos laboratórios.

Além disso, o boletim do ministério ressalta que apesar de o registro de casos estar com tendência de queda, o total de pessoas gripadas supera os registros de anos anteriores para esta época do ano.

Pelo documento do Ministério, o maior número de mortes ocorreu nos Estados de Buenos Aires (123), de Santa Fé (83) e na cidade de Buenos Aires, capital do país, com 27 vítimas fatais.
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