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Sábado, 27 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Cresce procura por remédios contra nova gripe na rede municipal em SP

O sábado (8) foi de movimento intenso nas assistências médicas ambulatoriais

(AMAs), da Prefeitura de São Paulo, por pessoas que buscavam o medicamento contra a nova gripe. Em um dos pontos de distribuição, a procura foi três vezes maior que na sexta-feira (7).

Foi um longo caminho até a assistente administrativa Camila Delangelica encontrar uma AMA que tivesse o medicamento para o filho, de cinco anos. Para crianças, é recomendado o Tamiflu líquido e não em comprimidos.

“Eu liguei pra uns 10 postos de saúde antes”, conta. A publicitária Fátima Aparecida Miranda passou pelo mesmo drama. “Procurei um hospital, que me indicou uma AMA. Lá não tinha e eu estou na segunda AMA”, conta.





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Na AMA Cupecê, a entrega do antiviral que combate o vírus H1N1 foi acima do esperado: três vezes maior do que sexta-feira.

A distribuição do medicamento é feita apenas para quem apresenta receita médica e um formulário de controle da Secretaria de Estado da Saúde que fica retido no ato de entrega do Tamiflu.



Grávidas

Segundo a secretaria de saúde, na última semana dezenove pessoas morreram no estado vítimas da nova gripe. Entre elas, quatro mulheres grávidas. Uma das gestantes morava na capital e tinha vinte e um anos. Na Baixada Santista, a vítima foi uma mulher de vinte e nove anos. As outras duas grávidas viviam nas regiões de Taubaté e de Campinas.

O infectologista Paulo Olzon diz que as grávidas tem que ficar no alerta máximo se começarem a apresentar sintomas. “Elas mudam a imunidade para poder tolerar o feto. O segundo fator importante é que a grávida precisa alimentar o feto e então vários nutrientes que o organismo dela tem acaba passando”, explica.

A orientação da secretaria é telefonar para o 156 para saber onde buscar o remédio.
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