“O governo tem condições de atender os baixos números de casos da gripe A ou H1N1, já registrados em Mato Grosso”. A avaliação é do presidente da Comissão de Saúde e Previdência Social da Assembleia Legislativa, deputado Walace Guimarães (DEM), que teve aprovado requerimento para a realização de uma audiência pública no dia 19 deste mês, tendo como objetivo debater o assunto. “A situação em Mato Grosso está controlada devido ao baixo número de casos, mas devemos nos preocupar diante dos acontecimentos ocorridos no país”, disse Walace.

Para Walace Guimarães, a rede hospitalar, pública e privada de Mato Grosso, está dentro dos padrões de atendimento no caso de aparecimento de novos casos, além dos já existentes. O parlamentar ressalta ainda que o estoque de remédios como o “tamiflu”, receitado para o tratamento da gripe AH1N1, vem sendo encaminhado pelo Ministério da Saúde de acordo como número de casos.

Em recente declaração, o ministro da Saúde José Gomes Temporão, anunciou que o Brasil já registrou 192 mortes pelo vírus Influenza A,H1N1. Temporão particpou de uma audiência pública no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasilia, para comentar sobre a doença no país. Segundo Temporão, as pessoas infectadas por esse vírus já representa 77% do total dos casos de gripe no Brasil.

De acordo com Walace Guimarães, a gripe AH1N1 será debatida com todos os segmentos da sociedade. O deputado disse que se deve combater a doença pela prevenção, com a ampliação de informações e orientações que irão ajudar a reduzir o número dos casos. “Isso envolve a todos por se tratar de um vírus que ainda não tem uma vacina eficaz”, afirmou o deputado, que também é médico.

Walace Guimarães lembra que a gripe espanhola matou mais de 50 mil pessoas no mundo, embora tenha apresentado genótipo diferente. Conforme Walace Guimarães, a gripe A H1N1 também já matou 36 pessoas e a previsão é de que atinja 30% dos brasileiros.

Os riscos da gripe se difundir são em locais de grandes aglomerações, daí a necessidade do uso de máscaras e todos os cuidados já ditos em mídia nacional. “Temos que intensificar as informações como nas audiências públicas para debatermos o assunto”, afirmou Walace.