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Sábado, 27 de julho de 2024

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Gripe suína atinge mais de 209 mil pessoas; metade está nas Américas

Foto: Reprodução

Gripe suína atinge mais de 209 mil pessoas; metade está nas Américas
Mais de 209 mil pessoas em todo o mundo já foram contaminadas pela gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)--, conforme o novo balanço divulgado nesta sexta-feira pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Mais da metade desses casos confirmados da nova doença estão concentrado nas Américas. O continente menos atingido pela pandemia é a África, com menos de 2% do total de casos.


Em relação às mortes, houve ao menos 2.185, o que representa 1% do total de contágios. Nas Américas, presumivelmente, estão a maioria das mortes, 85% do total.

Segundo a OMS, no hemisfério sul, a maior parte dos países "parece ter passado o pico de atividade de influenza" e retornado "para níveis básicos". A organização cita como exemplos Chile, Argentina, Nova Zelândia e Austrália, porém, segundo o Ministério de Saúde, também é esta a situação do Brasil.

Conforme dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo ministério, foram identificados 1.578 doentes graves na primeira semana de agosto, 826 na segunda e 273 na semana passada. Desde que a gripe suína foi identificada, o Brasil registrou mais de 5.200 casos da doença e 557 mortes, conforme o governo --o número deve chegar a 576, segundo governo estaduais.

O próprio balanço da OMS, no entanto, aponta que, em algumas regiões, ainda existe um alto nível de atividade do vírus. É o caso da África do Sul e da Bolívia.

Na última semana, mais três países --Camarões, Madagascar e Moçambique-- entraram nas estatísticas ao confirmarem seus primeiros casos de gripe suína.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e deram resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
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