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Sábado, 27 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Indígenas recebem orientações sobre aleitamento materno

Com o objetivo de conscientizar os povos indígenas sobre a importância do aleitamento materno, o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Cuiabá, da Coordenação Regional de Mato Grosso da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), promove duas oficinas educativas nesta semana. Desta terça-feira (29) ao próximo dia 02, 60 mulheres e profissionais de saúde indígenas das etnias Irantxe e Myky receberão instruções sobre os benefícios da amamentação.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o leite materno é o alimento mais completo e apropriado que a mãe pode oferecer para seu filho, pois possui todos os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento do bebê. Além disso, uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, revelou recentemente que mulheres que amamentam têm menos risco de sofrer doenças cardíacas ou derrames.

Além disso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano, no mundo, por falta de aleitamento materno. Muitas destas mortes poderiam ser evitadas com o estímulo ao aleitamento materno. “Considerando, por um lado, todas as vantagens do aleitamento materno e, por outro, o crescente abandono da prática por algumas etnias, fica clara a necessidade de discutir amplamente a questão junto a algumas comunidades indígenas”, avalia a nutricionista do Dsei Cuiabá, Emiliana Campos.

Com isso, o Distrito dá início a uma série de seis eventos do gênero, a serem realizados em diversas aldeias. Nesta primeira semana, as oficinas serão realizadas nas aldeias Cravari, da etnia Irantxe, e Japuira, da etnia Myky, sob a responsabilidade das Coordenações de Nutrição, Saúde da Criança e Saúde da Mulher, com o apoio dos profissionais das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) que atuam junto às comunidades indígenas.

Xavante -
 
Os trabalhos de conscientização sobre a importância do aleitamento materno tiveram início na etnia Xavante, em abril do ano passado. Com a distribuição de cartazes e cartilhas nos idiomas xavante e português, mais de dois mil índios das aldeias São Mateus, São Pedro, Estrela, São Domingos Sávio, São José, Santa Clara, São Marcos e Sangradouro já receberam as orientações.
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