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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

OMS diz que vírus A (H1N1) não sofreu mutação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quinta-feira (5) que o vírus A (H1N1) da nova gripe não sofreu mutação e continua estável, enquanto se observa um início precoce - em pleno outono - do período gripal no hemisfério norte.


O representante especial para gripe da OMS, Keiji Fukuda, mencionou que, por exemplo, continua sendo registrada na América do Norte uma transmissão sustentada do vírus, uma evolução similar à que acontece em várias partes da Europa e da Ásia Central e Oriental.

No entanto, disse que as situações são muito variadas, dependendo dos países.

Sobre a Ucrânia, onde o número de casos informados pelas autoridades de saúde é de quase 500 mil e o de mortos chega perto dos 100, Fukuda disse que uma gripe "pode causar focos em um grande número de pessoas", uma situação que, acrescentou, está dentro do previsível.

O representante da OMS esclareceu também que, na grande maioria de países, está circulando majoritariamente o vírus A (H1N1) e, em uma proporção muito baixa, o da gripe sazonal.

Propagação

Sobre as diferenças fundamentais entre esses vírus, precisou que o da nova gripe continuou se propagando na América do Norte durante o verão, um fato incomum com a gripe sazonal.

Além disso, muitos casos graves e mortes correspondem a pessoas de menos de 65 anos, dos quais a maioria coincide com os critérios de grupos de risco: pessoas com doenças crônicas e, em certos casos, mulheres grávidas.

Por essa razão, pediu para "não simplificar demais" a situação em relação à propagação e gravidade da nova gripe, pois, apesar de haver um grupo de pessoas que contraem uma infecção leve e se recuperam sem intervenção médica, existe outro grupo que apresenta uma forma grave da doença.

O representante da OMS falou também sobre as vacinas, sobre as quais reiterou que "são altamente seguras" e lembrou que já foram recebidas "sem problema" por milhões de pessoas em pelo menos 20 países.

Sobre as informações em relação a um possível foco de gripe A em uma comunidade indígena da Venezuela, Fukuda disse que foi detectado anteriormente em alguns países, como a Austrália, que essas minorias sofreram um maior impacto do vírus.

Reconheceu que "não está claro" qual é a razão e se os casos correspondem ou não a indígenas que tinham outros problemas de saúde crônicos.

"Ainda não entendemos, mas, em alguns países, estes grupos podem ser mais propensos", disse.

Por fim, recomendou que as pessoas que têm dúvidas sobre esta pandemia, pelas informações "confusas e contraditórias" que recebem, recorram a "fontes críveis, que estiverem informadas, que tenham experiência e que estejam atualizadas".
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