Em um simpósio sobre doping, em Tóquio, o vice-presidente da Wada, Arne Ljungqvist, explicou que o advento, ainda em fase de teste, pode ampliar o número de exames, que hoje são caros e complicados.

"Queremos validar rapidamente esse processo", afirmou Arne

O novo método foi apresentado pelos pesquisadores no evento japonês.

"Teremos, em breve, uma nova ferramenta que será muito mais eficiente nesta luta contra a EPO, incluindo as várias gerações [de EPO] que estão vindo", completou.

No organismo, a EPO é produzida pelos rins. Ela age nas células-tronco da medula óssea, aumentando a quantidade de glóbulos vermelhos. A intenção dos atletas com o uso da substância é aumentar o poder de recuperação.

No Brasil, a EPO ficou ainda mais conhecida neste ano por conta do maior caso de doping sistemático na história do atletismo nacional --com cinco competidores flagrados. No último mês, quatro ciclismo testaram positivo para o hormônio.