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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Descoberta pode ajudar no tratamento

O estudo pode ampliar o conhecimento sobre as funções do

sistema imune e dos sistemas de segurança do tecido saudável.
.Sabe-se que em doenças como esclerose múltipla, as células do sistema imunológico infiltram-se no tecido cerebral causando um enorme estrago. Elas atacam as células nervosas e desencadeiam processos inflamatórios.

Por muitos anos, os cientistas tentavam entender como essas células escapavam da corrente sanguinea e atingiam o cérebro – o que não é uma tarefa fácil. Os vasos sanguineos funcionam, justamente, como uma barreira entre o sistema nervoso e a corrente sanguinea. Altamente especializados, os vasos mantém à distância os perigos ocultos dentro do corpo, como os vírus.

Até agora, as únicas evidências dessa quebra de barreira eram cortes de tecidos, que mostravam que as células atingiram o sistema nervoso. O que os cientistas do Max Planck Institute of Neurobiology e do The University Medical Center Göttingen conseguiram foi testemunhar o movimento dessas células vivas pelo microscópio e descobrir novas características comportamentais delas.

Essas descobertas representam um passo a frente no entendimento da esclerose múltipla, por exemplo. De acordo com um dos cientistas, “com este estudo podemos também aumentar nosso conhecimento sobre as funções do sistema imune e dos sistemas de segurança do tecido saudável”.


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