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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

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Astrônomos alemães descobrem mar de hidrocarbonetos na lua Titã de Saturno

Astrônomos alemães descobriram na lua Titã, que orbita em torno do planeta Saturno, um gigantesco mar, superior ao Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra.


Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

Nesta quinta-feira, o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.

O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível pelas imagens obtidas com a sonda americana "Cassini" do satélite de Saturno. Um espectrômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.

Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.

Evidências anteriores

A novidade astronômica, que será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco, ocorreu após evidências anteriores de mares e oceano sob a superfície do satélite, em anos anteriores.

Com um diâmetro de 5,150 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar --depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter-- e o único que conta com uma densa atmosfera.

Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã é um satélite considerado interessante, já que se parece com o antigo estado da Terra.

O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.
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