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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Problemas

Comissão fica até amanhã no Júlio Muller para verificar situação in loco

Das 20 mil horas de plantão que o Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) recebia mensalmente do governo federal, passou a contar com recursos para um pouco mais de seis mil horas, devido a uma portaria que limitou o número de horas. Setores da instituição tiveram que encerrar ou diminuir o funcionamento, gerando mobilização por parte do hospital e algumas autoridades. Em decorrência disso, uma comissão do governo federal chegou a Cuiabá na manhã desta terça-feira (26) para conferir a situação in loco.


A equipe é composta por técnicos dos ministérios da Educação, Saúde e Planejamento e vai acompanhar o funcionamento do HUJM até o final desta quarta-feira (27).

“A comissão vem para nos auxiliar a otimizar o trabalho com o que temos disponível, além de verificar in loco uma maneira de diminuir a distância entre o que o governo federal oferece e o que o hospital precisa”, afirma José Carlos Amaral, diretor do HUJM.

Ele diz que já existe uma avaliação pro próprio Ministério da Educação (MEC) de que as horas de plantão concedidas aos hospitais de universidades federais ficaram aquém do necessário.

A mesma visita técnica ao Júlio Muller está sendo feita em outras unidades pelo país. “Tudo isso deve e tem que resultar em um aumento da quantidade de horas pagas”, ressalta Amaral.

No entanto, ainda não existe uma previsão do governo federal para resposta sobre o pedido de aumento das horas. Segundo o diretor do hospital, somente após a conclusão de todas as visitas, as informações colhidas serão analisadas e darão base à decisão de aumentar ou não o pagamento de horas de plantão e, em caso positivo, de quanto será o aumento.

A situação

A portaria 918 do governo federal limitou o pagamento de plantões em 6.132 horas/mês, sendo que o HUJM fazia uso de cerca de 20 mil horas no mesmo período.

Com a brusca diminuição das horas de plantão, a unidade de saúde viu-se forçada a cessar ou diminuir o atendimento em alguns setores. Quatro leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal, dois leitos na UTI Adulto, uma sala de cirurgia eletiva e pequenas cirurgias no período matutino também deixaram de funcionar. As unidades de internação Clínica Médica e Pediátrica já reduziram sua capacidade em 30%.
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